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Delegação angolana chega a Washington para reuniões de Bretton Woods

     Economia              
  • Luanda • Domingo, 20 Outubro de 2024 | 23h49
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Uma Das avenidas de Washington D.C
Uma Das avenidas de Washington D.C
Mauro Romeu
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Logotipo do FMI
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Divulgação

Washington (Do enviado especial) – A delegação angolana para as Reuniões Anuais do Fundo Monetário Internacional (FMI) e Banco Mundial (instituições de Bretton Woods) chegou este domingo, a Washington, EUA, evento que inicia esta segunda-feira (21).

Encabeça a comitiva o ministro do Planeamento e governador de Angola junto do Banco Mundial, Hugo Guilherme, integrando a ministra das Finanças, Vera Daves de Sousa, o governador do BNA e governador suplente junto do FMI, Tiago Dias, assim como o presidente do Fundo Soberano de Angola, Armando Manuel.

A missão conta também com representantes da banca nacional, empresários, especialistas, entre outras individualidades, que durante seis dias vão partilhar experiências e reforçar parcerias de investimento com operadores internacionais.

Paralelamente ao reforço da cooperação entre os players mundiais, o evento serve para Angola mostrar as oportunidades de que o país dispõe para os potenciais investidores e firmar acordos de cooperação com diversos parceiros.

O certame acontece dois anos consecutivos em Washington e um ano num dos países membros do FMI e do GBM, tendo sido em 2023 realizado de 9 a 15 de Outubro, no Reino de Marrocos.

Neste ano, o encontro, que termina dia 26 e junta homens de negócios internacionais, vai decorrer numa altura em que faltam somente 15 dias para a realização das eleições gerais dos Estados Unidos da América, agendadas para o dia 5 de Novembro próximo, tendo como candidatos à presidência Donald Trump e Kamala Harris.

As também conhecidas como reuniões das instituições de Bretton Woods visam, igualmente, promover a cooperação económica e o comércio internacional, o emprego e a estabilidade cambial, mediante a disponibilização de recursos financeiros para os países membros, assim como ajudar a equilibrar as balanças de pagamento.

Em função disso, Angola tem cimentado a sua relação com o FMI e com Grupo Banco Mundial (GBM), nos últimos anos, através de programas específicos virados à melhoria da gestão e consolidação das contas nacionais, aperfeiçoamento dos mecanismos de investimento e a promoção do crescimento económico e social do país.

Um dos exemplos mais recente é o Programa de Financiamento Ampliado do FMI, implementado desde 2018 até 2021, no país, que permitiu encaixar um empréstimo de cerca de 4,4 mil milhões de dólares, além da assistência técnica na aplicação do financiamento concedido.

A par do FMI, o Grupo Banco Mundial também apoia os esforços do Governo de Angola, com realce para a injecção de capital em projectos que permitam reduzir a pobreza e promover o crescimento económico.

Criado em 1944, juntamente com o FMI, o Banco Mundial teve como propósito inicial auxiliar as economias devastadas pela Segunda Guerra Mundial, estando actualmente virado ao financiamento de projectos e assistência técnica em políticas para o desenvolvimento dos países emergentes, visando erradicar a extrema pobreza e a promoção da prosperidade compartilhada.

O Grupo Banco Mundial é formado, principalmente pelo Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento e pela Associação Internacional de Desenvolvimento.

Além dessas duas, compõem também o GBM outras três organizações: Corporação Financeira Internacional, Agência Multilateral de Garantia de Investimento e Centro Internacional para a Resolução de Conflitos sobre Investimentos.

Actualmente, as instituições de Bretton Woods contam com 189 países-membros, incluindo Angola, que também é membro desde 1989. QCB/ADR

 





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