Talatona - O economista angolano António Estote defendeu a criação de mecanismos, na administração pública, para viabilizar o processo de adesão ao crédito habitacional.
O especialista que falava à imprensa, nesta sexta-feira, em Luanda, à margem do 1º Fórum da Banca e Imobiliária, aponta como uma das soluções, para ultrapassar as dificuldades, a redução da taxa imposta.
Explicou que algumas cláusulas, constante no documento, limitam no crédito a aquisição das residências de luxo, tendo como factor a incapacidade financeira e os rendimentos de cada interessado.
Nesta senda, o entrevistado exemplificou que os cidadãos com menos capacidade financeira de adquirir uma casa, nesta altura, são os que têm o salário mínimo na ordem dos 38 mil kwanzas.
De maneira a contemplar todos os nacionais, apelou aos promotores do ramo, a fomentar o programa de construções dirigidas e de venda de terrenos loteados para facilitar os menos favorecidos financeiramente.
Disse que a economia angolana encontra-se numa fase de grandes desafios demográficos que acarreta situações no campo da alimentação, urbanização, distribuição de água potável, energia eléctrica e saneamento básico.
O Fórum da Banca e Imobiliária, que contou com a participação de empresários e investidores da banca, visou esclarecer o processo de adesão dos cidadãos ao crédito habitacional, com taxa de juro bonificado.
