Ndalatando – Angola prevê colocar em operacionalização mais seis sondas petrolíferas, até ao fim do primeiro semestre de 2022, revelou, sexta-feira, o ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino de Azevedo.
Ao discursar na abertura do sexto conselho consultivo do seu ministério, Diamantino de Azevedo, adiantou que a entrada em funcionamento das novas sondas vai totalizar dez, com as quatro que já se encontram em actividade, na perspectiva da estratégia para reverter o quadro actual de forte declínio da produção.
Consta também da estratégia, disse o ministro, o plano para a redução das paragens não planificadas, através da melhoria da manutenção preventiva dos equipamentos, e a produção de recursos adicionais em campos maduros, utilizando a sísmica 3d, para detecção das zonas não produzidas.
O desenvolvimento dos campos marginais, a exploração dentro das áreas de desenvolvimento, o incremento de recursos de gás, a partilha de meios, entre as concessões para a redução de custos e a expansão do conteúdo local, também fazem parte da estratégia
Diamantino de Azevedo informou que, das acções de foco e em curso, pela Agência Nacional de Petróleo e Gás (ANPG), para mitigar o declínio de produção a curto, médio e longo prazos, destacam-se a estratégia geral de atribuição de concessões petrolíferas 2019-2025.
Esta estratégia, continuou, aprovada pelo Executivo em 2019, prevê adjudicar mais de 50 blocos, por via de concurso público e negociação directa, para promover o investimento directo estrangeiro na indústria petrolífera nacional e assegurar a expansão do conhecimento geológico e do potencial petrolífero angolano.
Informou que, no âmbito da referida estratégia, foi realizada em 2019 a licitação e negociação directa de blocos nas bacias de Benguela e do Namibe e foram adjudicados seis blocos.
Em Dezembro de 2020, informou Diamentino de Azevedo, foi lançado o pré-anúncio da licitação de três blocos, nas bacias do onshore do Baixo Congo e seis na Bacia do Kwanza, cujo risco de exploração é reduzido, pelo facto do seu sistema petrolífero já ter sido comprovado.
Este mês, prosseguiu, a ANPG fez a abertura das 46 propostas recebidas, em acto público, para os nove blocos, colocados à licitação por um total de 16 empresas.
Diamantino de Azevedo anunciou que, para reduzir o impacto do declínio da produção, este ano, será lançado um concurso público limitado, em blocos da Bacia do kwanza e do Congo, tendo sido endereçadas cartas convites a várias empresas.