Menongue - Pelo menos 867 milhões de kwanzas, dos 888 milhões de kwanzas cabimentados aos Cuando Cubango, foram gastos durante o II trimestre do ano em curso, com a execução do Programa Integrado de Desenvolvimento Local e Combate à Pobreza (PIDLCP).
Os dados foram apresentados à imprensa pelo director do Gabinete de Estudo, Planeamento e Estatística (GEPE) do governo do Cuando Cubango, Elias Paganini, à saída da VI reunião ordinária orientada pelo governador provincial, José Martins.
Dos oito eixos de combate à pobreza, o responsável destacou o alargamento do sistema de água potável, construção de infra-estruturas sociais, cuidados primários da saúde, apoio ao fomento da pesca e pecuária, empoderamento da mulher, entre outros, cuja execução financeira corresponde a 25 por cento
Para a execução do PIDLCP-2024, os membros a VI reunião recomendaram às administrações municipais e gestores de unidades orçamentais, maior celeridade nas programações financeiras e remessa das mesmas à delegação provincial das Finanças, observando os prazos na prestação de contas e elaboração de relatórios periódicos.
Em relação ao OGE do presente, o governo apreciou o relatório do II trimestre que dá conta da execução de um valor acima dos 14,6 mil milhões de kwanzas, distribuído às unidades orçamentais, com uma melhoria na arrecadação de receitas para as referidas 13 unidades orçamentais de 50 milhões, contra 35 milhões do período homólogo.
O director do GEPE informou que, durante o II trimestre, o Cuando Cubango arrecadou 438 milhões de kwanzas, contra mais de 200 milhões do período anterior de 2023.
Sobre a execução do PIIM, dos 68 projectos foram concluídos 21, com um acumulado de pagamento de mais de 18 mil milhões de kwanzas, dos 36 mil milhões aprovados para o Cuando Cubango, numa execução física acumulada de 78 por cento e financeira de mais de 61.
Dos 86 projectos previstos no Plano Integrado de Intervenção nos Municípios na carteira para o Cuando Cubango, 10 são de responsabilidade central e 76 do governo provincial e nove das administrações municipais.
No encontro, os membros passaram em revista sobre a actual situação do município do Rivungo, fronteiriço com a Zâmbia, consubstanciada no difícil acesso por estrada, para fazer chegar os serviços sociais básicos à população, desde à saúde, educação, água, energia, habitação e recursos humanos.
Consta ainda das preocupações, a falta de infra-estruturas de apoio ao turismo e ao empresariado, apesar de servir de uma “placa giratória” para a implementação do projecto de Conservação Transfronteiriço Okavango-Zambeze.
Na reunião, foi apreciado igualmente o ponto de situação do sector da saúde, referente ao I semestre do presente ano, com o controlo de 120 unidades sanitárias e uma capacidade de 818 camas. ALK/FF/MS