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Corredor do Lobito impulsiona diversificação económica de Angola

     Economia              
  • Luanda • Sexta, 09 Fevereiro de 2024 | 20h39

Luanda- O ministro dos Transportes, Ricardo Viegas  D'Abreu, defendeu recentemente , em Lusaka, Zâmbia, que as operações do Corredor do Lobito, fazem desta plataforma, impulsionadora e alavanca da diversificação económica de Angola.

O governante, que falava no  Fórum de Investimentos da Parceria Global de Financiamento de Infra-estruturas do Corredor, disse que essa diversificação económica  estende-se até República Democrática do Congo e Zâmbia, fruto do incremento das trocas comerciais intra-africanas.

" O Corredor do Lobito vai contribuir para 
a segurança alimentar e para a segurança energética de Angola, da República Democrática do Congo e da Zâmbia, assim como para a criação de emprego nos três países, com realce para o sector do  agro-negócio, industrial", enfatizou o ministro.

Para Ricardo D' Abreu outros sectores serão  abrangidos como o do processamento de matérias-primas, designadamente de minerais críticos para a manutenção e incremento da indústria mundial automóvel, que vão circular e transpor fronteiras até aos mercados internacionais. 

O titular do Transportes em Angola frisou que, deste modo, o Corredor do Lobito torna-se mais apetecível para os investidores nacionais e estrangeiros. 

O Ministro dos Transportes realcou o empenho e a iniciativa de Angola de incluir e de envolver, em posição de igualdade com 
a Zâmbia e a RDC, neste projecto de envergadura e impacto tanto local quanto internacional.

O Corredor de Lobito  tem como empresa gestora a LAR, que assumiu no dia 25 de Janeiro deste ano o controlo de todas as operações; que recentemente,na cidade de  ( África do Sul) , assinou o seu primeiro contrato com a Trafigura e a Ivanhoe Mines para o transporte de minerais, por um período mínimo de seis anos.

Recorde-se que o projecto de reabilitação do Corredor do Lobito beneficia do apoio dos governos de Angola, RDC, Zâmbia e da parceria para o Investimento Global em Infra-estruturas (PGII) do Governo dos Estados Unidos  da América(EUA).

O projecto representa um investimento de mais de 500 milhões de dólares, 
durante a vigência da concessão, com um financiamento potencial de pelo menos 250 milhões de dólares da Corporação Financeira de Desenvolvimento Internacional dos EUA. 

O investimento vai permitir a renovação de troços da linha férrea e infraestruturas associadas, além de garantir mais a aquisição de mais 1.500 vagões e 35 locomotivas.CLAU/AC





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