Uíge - A Cooperativa Ana Mayengo, criada no último mês de Dezembro, na regedoria de Casseche, na cidade do Uíge, beneficiou, sexta-feira, de 26 hectares de terras mecanizadas, 150 quilogramas de sementes de milho, 90 de feijão, 15 de Arroz e 15 de feijão, uma acção que vai permitir iniciar a sua produção.
O gesto da Administração Municipal do Uíge, que se enquadrada no Programa de Combate à Fome e à Pobreza, vai permitir a produção, numa primeira fase, de mais de 600 toneladas de produtos diversos.
A Cooperativa, composta pelas associações de Kimuana, Kimunda e Kimugalo, controla cerca 487 camponeses organizados em associações e poderá colher, entre vários produtos a jinguba, mandioca, arroz, batata doce e rena.
No quadro da iniciativa, o secretário da cooperativa, Anastácio Miranda, prometeu trabalhar para aumentar a produção de alimentos.
Por outro lado, pediu à administração municipal para melhorar as vias, uma medida que vai facilitar o escoamento dos produtos para as cidades.
Além do problema das vias, o agricultor apontou, igualmente, como constrangimento a falta de água potável, energia eléctrica, assim como apoio na aquisição de instrumentos de trabalho e outros insumos agrícolas.
Por sua vez, o administrador municipal do Uíge, Emílio de Castro, informou que o processo de mecanização agrícola, iniciado em Dezembro último, se destina a apoiar os camponeses locais no combate à fome e pobreza.
Ainda em Casseche, Emílio de Castro ofereceu 30 pares de equipamentos desportivos aos jovens, para a massificar o desporto.
A Administração Municipal do Uíge ofereceu, igualmente, 180 chapas de zinco a 30 vendedores do Mercado da Feira, na cidade do Uíge, para a construção de barracas e bancadas.
O mercado tem 1.580 bancadas, 100 lojas e 170 barracas de venda de alimentos, sendo que os vendedores clamam pela instalação de um posto policial, colocação de contentores de lixo, aumento de balneários públicos, melhorar o fornecimento de energia eléctrica e de água potável.
