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Cooperação Angola e Países Baixos realizam cluster do abacate

     Economia              
  • Huambo • Terça, 26 Novembro de 2024 | 22h17
Embaixador do Reino dos Países Baixos em Angola, Tsejeard Hoekstra
Embaixador do Reino dos Países Baixos em Angola, Tsejeard Hoekstra
Zeferino Zinga-ANGOP

Huambo -  A cooperação entre Angola e o Reino dos Países Baises vai realizar, esta quarta-feira, no Huambo, um cluster do abacate, com um investimento de 1,1 milhões de euros, informou o embaixador da Holanda, Tsjeard Hoekstra.

O diplomata prestou a informação, esta terça-feira, à imprensa, no final de uma audiência concedida pelo vice-governador para o sector Político, Social e Económico da província do Huambo, Angelino Elavoco.

Na ocasião, disse tratar-se de uma conferência entre os empresários angolanos e holandeses, que estão a desenvolver o potencial de exportação dos abacates da província do Huambo para a Europa.

Informou que no cluster estarão três grandes fazendas comerciais, que permitirão avançar com o processo de exportação, sem esquecer-se dos produtores familiares, que vão receber árvores, para a produção do abacate e, posteriormente, vendê-los.

Explicou que o evento de negócios foi criado depois de uma missão comercial realizada há um ano, no quadro da cooperação entre os dois países, com o objectivo de propiciar  a exportação.

Disse que o abacate, também, chamado de ouro verde, é muito popular na Europa, principalmente, na Holanda, daí que se pretende, com empresários dos dois países, atingir um nível de produção que o permita entrar na União Europeia.

Tsjeard Hoekstra explicou que a fruta tem muitas formas de ser usadas, a exemplo de óleo, por isso existem já contactos avançados com empresas interessadas em exportá-los ou transformá-los nas indústrias de cosméticos.

Realçou que a província do Huambo tem um grande potencial agrícola e o Reino dos Países Baixos possui conhecimento profundo da agricultura, com maior porto da Europa, que é um centro de distribuição de muitos produtos, entre frutas e legumes.

Adiantou que o sonho é estimular à produção agrícola local, especialmente, em frutas tropicais, para depois transportá-los com ajuda da Plataforma Logística da Caála e a cadeia de frio até ao porto da Holanda, a fim de distribuí-los em outras partes da Europa, com vantagens mútuas em ambos os países.

Informou que o volume de abacates no mercado da Holanda é de 18 milhões de toneladas/ano.

Por seu turno, o presidente do Conselho de Administração da Agência Reguladora de Certificação de Carga e Logística de Angola (ARCCLA), Catarino Fontes Pereira, disse estarem a criar as infra-estruturas de armazenagem, tratamento e transformação dos produtos agrícola, dado o crescimento que se verifica, nos últimos anos.

Afirmou existirem pequenos produtores que já exportam abacate e citrinos para o Reino dos Países Baixos, que são bem aceites, daí o desafio de continuar a investir, para que tenham a qualidade exigida na Europa.

Por sua parte, o vice-governador para vice-governador para o sector Político, Social e Económico da província do Huambo, Angelino Elavoco, disse ser um projecto estruturante para esta região do país, que, depois de implementado, vai desbloquear o potencial de crescimento e favorecer a reforma agrária local.

Desafiou os empresários e as famílias camponesas da província do Huambo a alavancarem a produção do abacate e outras frutas, a olhar pela Plataforma Logística da Caála, com foco na diversificação da economia e no combate à pobreza.

Durante o cluster, a decorrer no Centro Cultural "Manuel Rui Monteiro", será apresentado o projecto "Agro-logístico Flying Swans - Plataforma Logística da Caála", para além de palestras sobre a "Organização Mundial do Abacate" e "Visão para as cadeias de valor agrícola no Huambo e a sua cooperação com o Rabobank".

Será, ainda, assinado o contrato de subsídio entre o cluster de impacto do abacate do Huambo e o Governo dos Países Baixos, assim como a apresentação do Orange Corners: Panorama das conquistas e lições dos projectos de empreendedorismo em andamento na região.

A Plataforma Logística da Caála, localizada no Corredor do Lobito e, entre as estradas nacionais 120 e 260, resulta de uma parceria do Governo angolano, representado  pela ARCCLA, com o Reino dos Países Baixos e o Consórcio Flying Swans, para além do apoio técnico e financiamento do Banco Mundial. ZZN/JSV/ALH





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