Lubango - Os participantes do 3º Conselho Consultivo do Ministério da Indústria e Comércio recomendaram na sexta-feira, no Lubango uma maior divulgação junto do sector privado Do processo de integração das zonas de comércio livre na Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) e na continental.
Segundo os participantes, em comunicado final, a ideia é que os empresários possam tornar conhecimentos práticos do que irá ocorrer, bem como preparar-se para competir com os clientes internacionais.
Destacaram a necessidade das câmaras e associações empresariais assumirem o seu papel de coordenação do sector privado, no processo de divulgação e formação, onde é necessário o processo de integração regional, tais como regras de origem, tarifas preferenciais, certificações e habilitações.
Segundo os conferencistas, as potencialidades que o país possui em termos de terras aráveis e recursos hídricos são factores decisivos para torná-lo auto-suficiente no sector alimentar
Ressaltaram a necessidade de reavaliar o conteúdo programático dos cursos ministrados na academia e a necessidade de readequação do Plano nacional de quadros ao actual contexto.
Reconheceu-se que o sector da indústria enfrenta desafios ligados a logística de escoamento e necessidade contínua e investimento no capital humano nacional e a criação de mais unidades industriais de apoio à produção avícola, nomeadamente a produção de fertilizantes.
Salientaram a necessidade de tornar a indústria angolana diversificada inovadora e tecnologicamente evoluída, capaz de suprir as necessidades internas de bens alimentares e de contribuir para a participação do país nas cadeias de valor globais, articulada com o sector do comércio.
A necessidade da promoção do associativismo e outras formas de cooperativismo no comercio rural, assim como reforçar o papel da Reserva Estratégica Alimentar e melhorar o controlo alimentar na cadeia de distribuição, foram outras recomendações do encontro.
Os técnicos do ministério da Indústria e Comércio exortaram ainda a reposição do normal funcionamento da cadeia comercial, bem como os objectivos específicos, criando um ambiente de negócio propício para o exercício da actividade do comércio a grosso.
Participaram do conselho consultivo, com 12 temas debatidos, o governador local, vice- governadoras do Cuando Cubango, da Huíla, Cuanza Norte, secretários de Estado para a Indústria, para o Comércio e Reforma do Estado, administrador do Lubango, directores nacionais, dos gabinetes para o desenvolvimento económico integrado, entre outros. EM/MS