Talatona- O ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, Mário Augusto Oliveira, apelou, esta segunda-feira, em Luanda, a conjugação de esforços na busca de soluções perante aos constantes desafios impostos pela evolução tecnológica, para o desenvolvimento região da SADC.
Mario Augusto, que falava na abertura da workshop, sublinhou que o esforço deve ser feito, particularmente, pelos órgãos congregados na Associação de Reguladores de Comunicações da África (CRASA).
“A nível da SADC se tem feito muito investimento em termos de infra-estruturas espaciais, mas urge também a necessidade de munir os órgãos reguladores com as ferramentas necessárias para um melhor acompanhamento, garantido assim uma coexistência harmoniosa dos diferentes projectos”, referiu.
De acordo com o governante, Angola possui um programa Espacial Nacional ambiciosa, onde o capítulo da formação constitui uma pedra basilar para o alcance dos objectivos do programa.
De acordo com o ministro, a acção de formação, com duração de dois dias, vai munir os técnicos com melhores ferramentas para fazer face aos desafios do momento em matérias de regulação por satélite e a economia espacial.
Para tal, prosseguiu, torna-se imperativo que os órgãos de regulação, pesquisadores, inventores, operadores e agentes comerciais das TIC estejam focados na adequação de normas e processos de gestão para o benefício da população.
Já o presidente do Conselho de Administração (PCA) da INACOM, Joaquim Munhongo, destacou a importância do evento, por abordar questões económicas espaciais, bem como as perspectivas para suportar todo engajamento do país e da região no que concerne às políticas espaciais.
O responsável disse que, em função das especificidades de cada país, as linhas orientadoras são adoptadas, do ponto de vista do ambiente, orientador, eficaz e específico da região.
“Os participantes vão trocar experiências e traçar as linhas orientadoras, em termos da questão do ambiente regulador da SADC e da união internacional das telecomunicações, assim como acelerar e adaptá-los de acordo com as nossas especificidade, as características dos países e dos mercados internacionais”, referiu.
O evento, que junta especialistas da União Internacional das Telecomunicações da região a nível da África Austral, tem como principal objectivo trocar experiências a nível da economia espacial e o ambiente reguladora. MAG/VM