Uíge - O Ministro das Obras Públicas, Urbanismo e Habitação, Carlos Alberto Gregório dos Santos, perspectivou esta quarta-feira, na cidade do Uíge, a conclusão, em 2025, das obras de asfaltagem dos 93 quilómetros da via que interliga os municípios do Sanza Pombo e Buengas.
As obras de construção desta estrada, que já regista avanços na execução física, iniciaram-se em Março de 2023, num orçamento avaliado mais de 31 mil milhões de Kwanzas. Além da asfaltagem, a execução das obras inclui desmatação e estancagem de ravinas ao longo do troço.
O ministro, que falava à imprensa, no âmbito de uma visita de trabalho efectuada à província do Uíge, referiu que o compromisso é entregar esta obra em 2025, apesar de o cronograma de execução financeira nem sempre acompanhar o físico.
O governante, que constatou a execução dos trabalhos de asfaltagem de 38 quilómetros da via alternativa que liga as sedes dos municípios do Uíge e Negage, fez uma avaliação positiva da empreitada.
Ministério das Obras Públicas perspectiva construção de novas estradas no Uíge
Ainda no âmbito da melhoria das vias de acesso, o ministro Carlos Alberto Gregório dos Santos anunciou, também, o arranque das obras de construção das vias que ligam Uíge/Zaire, Songo/Bembe, Macocola/Milunga, Negage /Camabatela e Uíge/Maquela do Zombo.
Relativamente à estrada Zaire/Uíge, explicou que a extensão vai ser de mais de 100 quilómetros, um novo modelo de estrada de terra, com estabilizador de solos.
Com a conclusão da estrada Sanza Pombo/Buengas e outras vias, referiu que tais infra-estruturas vão impulsionar a circulação de pessoas e bens, assim como proporcionar melhoria nas trocas comerciais, facilitando o intercâmbio entre os municípios.
Sem avançar o valor para a empreitada e o tipo de vias, fez saber também que, no próximo ano, poderá ser implementado o projecto de manutenção das estradas do país.
Situação das ravinas
No que diz respeito às ravinas, referiu que a província do Uíge, com mais de 70, está no topo da lista, por essa razão, considerou ser um desafio que deve ser priorizado, sobretudo aquelas que se encontram em fase de progressão.
A partir de agora, o órgão central tratará das ravinas que estão em estado de progressão. Entretanto, aquelas que se encontram em estado de formação vai passar para a responsabilidade local.
Por essa razão, “estamos a formar os quadros, bem como dotar os governos provinciais e municipais de pequenos meios para fazer face a esses desafios", destacou. JAR