Luanda –A chefe de Divisão de Educação Financeira da Comissão de Mercados de Capitais (CMC), Cristina Mamede, encorajou hoje os cidadãos e as empresas a investirem na compra de títulos doTesouro por oferecerem juros mais atractivos e riscos mínimos.
Cristina Mamede, que falava para jornalistas da ANGOP, numa formação sobre a importância e funcionamento da Comissão de Mercado de Capitais (CMC), explicou que investimentos em Obrigações ou em Bilhetes do Tesouro são muito atractivos e tem probabilidade de perdas muito reduzidas.
“Todo investimento tem um risco, nem que seja mínimo, mas a compra de Obrigações do Tesouro (OT) ou de Bilhete do Tesouro (BT) é um investimento atractivo e com probabilidades de perdas muito baixa, por se tratar da compra de uma dívida do Estado”, sublinhou.
A respeito da OT e BT, sublinhou que ambos são Títulos de Dívida Pública, tendo o primeiro um período de maturidade até cinco anos, enquanto o segundo de apenas 12 meses.
A compra de títulos, disse, pode ser feita online ou por um agente de intermediação que garante maior informação sobre o investimento, havendo necessidade de se criar uma conta na CEVAMA.
De acordo com Cristina Mamede a compra e venda de títulos podem ocorrer de forma primária, quando o agente emitente (empresa), por intermédio de um agente de intermediação, vende acções de sua empresa e ocorre de forma secundária quando estes compradores revendem as acções a terceiros, num processo que ocorre sempre sob supervisão do CMC.
Neste sistema financeiro, acrescentou, há um casamento entre o agente excedentário (empresa, família entre outros) e o agente deficitário (Estado, empresas, exterior e outros), quando o Estado e o deficitário vendem a sua dívida pública através deste processo de titulo, que pode ser OT com um período de carência de cinco anos, ou BT com um período de carência de um ano.
A Comissão do Mercado de Capitais (CMC) é uma pessoa colectiva de direito público, dotada de personalidade jurídica e autonomia administrativa, financeira e de património próprio, sujeita à superintendência do Presidente da República e à tutela do Ministério das Finanças.