Luena – Clientes individuais e empresas devem 1.4 mil milhão de kwanzas à Empresa Nacional de Distribuição de Electricidade (ENDE) no Moxico, o que condiciona a operacionalização da instituição.
O director da ENDE, Arnaldo Carlos, disse esta terça-feira, na cidade do Luena, que a dívida vem desde Março de 2019, e que a empresa precisa de contratar mais 25 técnicos para se juntarem aos 75 existentes, para atender à demanda, mas enfrenta dificuldades financeiras.
“Com essa dívida, não conseguimos contratar mais técnicos para fazer face aos desafios, actualizar a nossa frota automóvel. Por isso, sentimo-nos limitados, uma vez que o centro de distribuição do Moxico constitui uma direcção de custos”, lamentou.
Afirmou que para contrapor a situação, a ENDE tem realizado campanhas de sensibilização e cobrança massiva aos clientes, apelando ao pagamento das facturas, estando.
Arnaldo Carlos queisou-se também da vandalização das infra-estruturas eléctricas, que "dificulta a operacionalidade da ENDE".
Relativamente à capacidade de distribuição, afirmou que a ENDE no Moxico tem uma disponibilidade de 25 megawatts (MW) e precisa de mais 22 megawatts.
A Central Térmica do Luena possui uma capacidade instalada de 20 MW e a barragem do Tchihumbwe 12,42 MW, mas ambas estão a produzir abaixo das suas potências instaladas, 15 e seis (6), respectivamente), por problemas técnicos.
Com mais de 22 mil clientes controlados, a ENDE, segundo Arnaldo Carlos, perspectiva alargar, este ano, os seus serviços às zonas periféricas.