Ndalatando- Cidadãos de Ndalatando, província do Cuanza-Norte, defenderam, esta sexta-feira, o alargamento da rede de supermercados na região, com vista o aumento da oferta de bens e serviços e estímulo à concorrência.
Actualmente, a província conta apenas com a superfície comercial “Shoprite”, localizada na capital, Ndalatando.
A falta de concorrência no mercado local está a deixar os consumidores sem alternativas para as compras, para além de reduzir a oferta de bens e produtos essenciais para o consumo na região.
Vários cidadãos interpelados pela ANGOP realçaram que, para “fintar” esta realidade, são obrigados a recorrer aos mercados paralelos ou aos supermercados de Luanda e Malanje, a fim de adquirirem produtos que não estão disponíveis localmente.
É o caso da cidadã Conceição Gonçalves, que descreveu a situação como sendo difícil para os consumidores, sobretudo na época da quadra festiva.
Frisou que o único supermercado existente na província, marcado por constantes enchentes, rotura de produtos essenciais e preços altos, não consegue satisfazer a demanda da região.
Em razão disso, instou as autoridades locais a traçar políticas de atracção de mais investidores do ramo, para se promover a concorrência, estabilidade dos preços e o aumento da oferta de bens.
A ideia é apoiada pela funcionária pública Anabela Cardoso, que conta ter sido contemplada com um cartão de compras de Natal, mas que, para usufruir do mesmo, teve de se deslocar à Lunda, por falta de uma representação no Cuanza-Norte da unidade comercial indicada pela empresa.
Já a cidadã Maria João queixou-se dos preços praticados na única superfície comercial da província, que na sua óptica são “bastante altos” se comparados com os de outras províncias.
A província do Cuanza-Norte conta com 10 municípios, uma extensão territorial de 20 mil 252 quilómetros quadrados e mais de 500 mil habitantes.
A actividade comercial na região é, maioritariamente, assegurada por cantinas, pequenas lojas e armazéns grossistas. Lj/DS/PBC