Mbanza Kongo – A circulação rodoviária entre a sede municipal do Nzeto e a comuna do Kindege, província do Zaire, num percurso de aproximadamente 120 km, está a ser feita com muitas dificuldades devido às intensas chuvas que caem sobre a região.
A situação, aliada ao mau estado da estrada, está a criar transtornos aos automobilistas e passageiros que frequentam aquela comuna agrícola e fronteiriça com o município do Bembe, província do Uíge.
Refira-se que o referido troço rodoviário está a beneficiar desde Novembro do ano passado de obras de terraplenagem e estabilização dos solos.
O governador do Zaire, Adriano Mendes de Carvalho, que nesta terça-feira se descolocou ao local para constatar o andamento da empreitada, disse que o sofrimento por que passam os utentes dessa via tem os dias contados.
“Estamos a trabalhar para que a circulação rodoviária entre a sede municipal do Nzeto e a comuna do Kindege se efective, não obstante as fortes chuvas que estão a inviabilizar a empreitada”, disse o governador.
Para o governador, os trabalhos que consistem actualmente na desmatação vão até à aldeia de Quimaria, fronteiriça com a província do Uíge.
Pediu aos utentes para evitarem de circular com regularidade para Kindege nesta época chuvosa, tendo, na ocasião, expressado a sua solidariedade para com todos os sinistrados pelas enxurradas na região.
Para o engenheiro da obra, Gomes Gabriel, da empresa TEA, as chuvas que se abatem com intensidade na circunscrição estão a desacelerar os trabalhos de desmatação e regularização das camadas, tendo assegurado que desde o início da empreitada já foram intervencionados 15 km.
“A terraplenagem com a chuva não casam, mas continuamos a trabalhar para melhorar a circulação de pessoas e mercadorias neste itinerário”, referiu.
Com uma população estimada em mais de 10 mil habitantes, a comuna do Kindege é potencialmente agrícola, sendo a mandioca, jinguba, banana, feijão, milho, batata inhame e citrinos os produtos mais produzidos. JL