Caxito – As chuvas que se abateram com intensidade em 2023 nos municípios do Dande e do Ambriz, na província do Bengo, contribuíram consideravelmente para a baixa produção do sal, informou hoje, quinta-feira, à ANGOP, a chefe do departamento provincial das Pescas e Aquicultura do Bengo, Felícia João.
A responsável disse que de Janeiro deste ano até a presente data, o sector salineiro na província produziu apenas mil e 600 toneladas de sal, números muito abaixo das mais de 3 mil toneladas de sal do ano transacto.
As quatro salineiras em funcionamento na província produziram no ano transacto 3 mil 738 toneladas de sal, das quais mil 412 na empresa Sal Sarico, 692 Salframar, mil na salina Capulo e 634 na J.Martins,
Adiantou que para dinamizar o sector e aumentar a produção existem duas outras salineiras na localidade do Sarico (Dande), em fase de reabilitação.
“Os indicadores de produção actual ainda não são satisfatórios, a julgar pelos fenómenos naturais, as empresas vão continuar a trabalhar para inverter o actual quadro e atingir a auto-suficiência produtiva no sentido de dar resposta a demanda”, sublinhou.
De acordo com Felícia João, quanto mais produção melhor, porque o sal não serve só para o consumo humano, mas também para o gado.
Segundo Felícia João, o sal produzido é comercializado nos principais centros de consumo da província do Bengo e da capital do país (Luanda).
A exploração do sal, prosseguiu, está virado ao sector privado, tendo apelado a classe empresarial nacional e estrangeiro a investirem nesta área para gerar mais postos de trabalho.
A província do Bengo conta com quatro salineiras em funcionamento, sendo duas no município do Dande (Sal Sarico e Salfomar) e igual número no Ambriz (Capulo e J.Martins).FS/CJ/PA