Cape Town (Do Enviado Especial) – O director-geral da Sociedade Mineira de Chitotolo, Bernardo Campos, destacou o interesse de várias empresas que manifestaram vontade de cooperação no futuro para o desenvolvimento da actividade diamantífera.
Ao falar à imprensa, reiterou que mantiveram contactos com várias entidades que pretendem entrar para o sector dos diamantes, sendo que, na sua maioria, se mostraram cada vez mais motivadas em participar.
Relativamente ao estado da sua empresa, afirmou que em termos de produtividade estão num bom caminho, "pois têm atingido boas metas, sobretudo em 2018 com a subida dos preços de diamantes.
“Até 2017, o preço de diamante rondava os USD 240/quilates e em 2018 passaram para USD 600/quilates. Desde 2021 que subiu para USD 900/Quilates”, informou o responsável da empresa que conta com mais de mil 600 trabalhadores.
Por estar a operar numa área em que parte dela já foi explorada desde 1930, a empresa está agora virada na busca outras acções de prospecção, daí estar a procura de equipamentos mais modernos e a preços acessíveis.
Chitotolo é uma das 12 empresas que representa Angola na Conferência Internacional Sobre Mineração em África- Mining Indaba, a par da ENDIAMA, SODIAM, AJ SILVA, Sociedades Mineiras de CATOCA, Yetwene, Furi e Kaixepa, Geosondas, Minbos Resources, Ozango Minerals Hipermáquinas e Shinning Star.
A Conferência Internacional sobre Mineração em África, conhecida como Mining Indaba, que já vai na sua 30ª edição, é o maior evento africano de investimentos no sector mineiro e este ano decorre sob lema “Desbloquear o futuro da Mineração em África”, reunindo mais de seis mil conferencistas.