Luanda – Os clientes da Africell, empresa que esta quinta-feira iniciou oficialmente operações como a quarta companhia de telefonia móvel em Angola, têm linha aberta para se comunicarem sem custos, informou o seu administrador executivo, Gonçalo Faria.
Ao discursar na cerimónia formal de lançamento das operações, o administrador disse que nas próximas semanas estrão disponíveis cerca de 120 distribuidoras, entre lojas e pontos móveis, para as pessoas adquirirem telefones, chips, entre outros equipamentos e serviços, a preços acessíveis, a exemplo do saldo de dados, à venda até 50% dos praticados actualmente no mercado, onde 1GB é igual a Kz 1500.
Esclareceu que a expansão acelerada da empresa depende do sistema de partilha de infra-estruturas com as outras operadoras, por se tratar de um processo que optimiza custos e garante qualidade de serviço, daí ter-se feito isso com empresas públicas e privadas como a Movicel, EPAL, ENSA, entre outras.
“O plano de expansão da empresa foi desenhado com diversas fases que pretendem ir antecipando, se possível, e actualmente já se trabalha em Benguela e Lobito, e no lançamento de rede na Huíla (Lubango) e nalguma prospecção em Cabinda, para até Julho, disse, adiantando que só se chegará ao Huambo no final do ano de 2022.
Eis os planos da AFRICELL
Planos de voz, SMS e dados da nova rede: Pacote “COMBO SEMANA” 15GB+500mns+500sms por 1200kzs durante 7 dias.
“FALA BUÉ MENSAL”: 500MB+1000mns+1000sms por 1800 kzs, durante 30 dias.
“MEGA FALA BUÉ MENSAL”: 3GB+1500mns+1500sms por 3200 kzs durante 30 dias.
“NET ESSENCIAL MENSAL”: 4GB+1500mns+1500sms por 4000 kzs durante 30 dias, com o chip a custar kz 200.
A companhia Africell
É uma operadora americana que, segundo especialistas, fornece cobertura de rede móvel rápida, fiável e de baixo custo, e serviços tecnológicos relacionados a mais de 12 milhões de assinantes na África subsahariana.
Com sede em Londres, Reino Unido, a companhia emprega directa e indirectamente mais de 10 mil pessoas, e vai concorrer directamente com as congêneres Unitel, Movicel, além da telefonia Angola Telecom, num mercado regulado pelo Instituto Nacional de Telecomunicações - INACOM.