Censo2024: Estrangeiros residentes no Soyo prometem colaboração

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  • Zaire • Sexta, 20 Setembro de 2024 | 12h30
Cartaz do Censo 2024
Cartaz do Censo 2024
Domingos Cardoso - ANGOP

Soyo – Cidadãos estrangeiros com estatuto de residente no município do Soyo, província do Zaire, afirmaram estar dispostos em prestar todas as informações aos agentes censitários, no âmbito do Recenseamento Geral da População e Habitação (Censo 2024), que teve início esta quinta-feira em todo o país.

Abordados esta sexta-feira pela ANGOP, alguns expatriados reconheceram a importância do processo, tanto para actualizar os dados da densidade populacional, sua localização e condição de vida, quanto para uma melhor reformulação das políticas públicas.

Para o cidadão Mohamed Ahmed, da Mauritânia, que reside no Soyo há cerca de quatro anos, aguarda com expectativa pelos agentes censitários na sua loja, localizada no bairro de Kunga a Yenguele, para prestar as informações possíveis.

O interlocutor admitiu que este processo poderá, também, determinar o número fiável de estrangeiros que actualmente reside em Angola e a sua localização exacta dentro do território nacional.

Mamadu Malik, senegalês, também disse estar ansioso para receber os agentes de campo do Censo 2024, frisando ser uma honra, para ele, constar dos dados demográficos de um país estrangeiro como Angola, que considera como sua segunda pátria.

“Estou em Angola há oito anos, dos quais três aqui no Soyo, onde exerço a minha profissão de comerciante. Vou colaborar com os agentes do Censo, porque é muito importante fazer parte dos dados estatísticos de um país”, afiançou.

Por sua vez, o filipino Andrew Manlike, funcionário na Base de Apoio às Operações Petrolíferas do Kwanda, disse que está ansioso para se recensear, porque encara o processo com muita responsabilidade, tendo louvado os esforços do Executivo angolano para a sua materialização.

O Censo 2024 decorre sob o lema “Juntos Contamos por Angola”.

No Zaire, essa empreitada, que vai durar 30 dias, engaja mil e 581 agentes de campo, sendo que, no seu primeiro dia, a atenção esteve virada aos cidadãos sem-abrigo ou que vivem na rua.

O recenseamento anterior, ocorrido de 16 a 31 de Maio de 2014, apurou a existência de 25 milhões, 789 mil e 24 habitantes no país. PMV/JL

 

 



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