Andulo - O município do Andulo, província do Bié, atingiu já 50 por cento de execução do Censo Geral da População e Habitação, concluidas que estão algumas zonas das quatro comunas que compõem a circunscrição.
A informação foi avançada pelo coordenador-adjunto da comissão técnica municipal de apoio ao Censo 2024 no Andulo, Amílcar Borges de Castro, durante o acto de entrega formal do material informático por parte de alguns supervisores, cujos as equipas concluíram a cobertura censitária nas zonas em que estiveram escalados.
"Nesta municipalidade, apesar de alguns constrangimentos, o processo decorre sem grandes dificuldades, estando já a 50 por cento da sua execução nas quatro comunas", confirmou Amílcar Castro.
O trabalho censitário está concluído por exemplo nas aldeias de Jilinga e Vavayela, na comuna de Calussinga, e na aldeia de Tchindulunda, na comuna Sede, em que os supervisores já entregaram todo material informático.
Anotou existirem outras zonas onde também já se concluiu o processo, faltando a confirmação com a entrega dos tablets.
O coordenador-adjunto da comissão técnica municipal de apoio ao Censo 2024 no Andulo, Amilcar Borges de Castro, destacou o comprometimento dos recenseadores, que incansavelmente trabalham para o êxito do processo, face às dificuldades encontradas no decorrer do processo.
Para Amílcar Borges de Castro, o acto demonstra o grande comprometimento e o espírito patriotico dos agentes, uma vez que todos estão incutidos sobre a importância do Censo Geral da População e Habitação, para o país.
Disse que a administração municipal disponibilizou cerca de nove motorizadas de duas rodas para o apoio nas localidades de difícil acesso, sobretudo nas localidades de Ndulo-epalanga, Nhemba e Ulimba, na comuna de Calussinga.
No Cassumbi, apontou as localidades de Chibamba e Ntendi, e, em Chivaulo, a única zona crítica é a aldeia de Ngola.
Supervisores realçam lucidez das famílias
Alguns supervisores que concluíram atempadamente o processo de contagem da população e as habitações nas zonas em que estavam escalados realçaram a forma lúcida em que as populações responderam aos questionários, situação que ajudou na celeridade do processo.
Abordado pela ANGOP, pouco depois de entregar os tablets, o supervisor José Mombata, que trabalhou nas aldeias de Jilinga e Vavayela, disse que surpreendeu-se pela forma como a população já esteve informada acerca do processo.
A medida permitiu que os recenseadores ficassem pouco tempo nas casas das famílias, destacando o grande contributo das autoridades tradicionais que apoiaram os agentes com alimentação, às vezes mesmo com alojamento.
Todavia, José Mombata mostrou-se disponível para outras responsabilidades enquanto durar o processo, apelando, portanto, aos demais supervisores a procederem também à devolução dos equipamentos tão logo esteja terminado o processo.
Já Alcida da Silva, que supervisionou as equipas que estiveram na aldeia de Tchindulunda, destacou a receptividade dos chefes de famílias que muitos deles ofereceram alimentos às equipas.
"Maior parte das pessoas deixaram os seus afazeres nas lavras para nos atender", realçou.
No Andulo estão em actividade 732 recenseadores.
No último Censo ocorrido em 2014, o município do Andulo registou 258 mil 191 habitantes.
O Censo2024 decorre desde o dia 19 do mês de Setembro. A recolha de dados terá a duração de 30 dias. LB/PLB
