Luanda – O recenseamento de diversas entidades no primeiro dia do processo censitário encoraja a adesão da população ao Censo 2024, considerou, o director-geral do Instituto Nacional de Estatística (INE), José Calengi.
Em conferência de imprensa, quinta-feira, sobre o ponto de situação do primeiro dia do Censo Geral da População e Habitação 2024, o director-geral do INE referiu que os recenseadores tiveram a oportunidade de registar entidades políticas, nomeadamente governadores e vice-governadores, magistrados do Ministério Público, administradores municipais, reitores de universidades, dentre outras.
"Os objectivos que tínhamos para este dia, podemos considerar cumpridos, tendo em conta a abrangência que tivemos no recenseamento”, sublinhou.
Relativamente à contagem nos agregados familiares nas comunidades, o responsável do INE salientou que estão a fazer os devidos ajustes do ponto de vista da localização dos agentes de um lugar para outro, bem como a distribuição de equipamento para que se efective o processo.
"A partir do momento em que terminarem as questões ligadas aos sem-abrigo, instituições colectivas, nomeadamente unidades penitenciárias e religiosas, os recenseadores vão poder ir ao encontro dos agregados familiares”, assegurou o responsável do INE.
A recolha de dados terá a duração de 30 dias e vai abranger os 164 municípios, 562 comunas, distritos, bairros e aldeias das 18 províncias do país, tanto nas áreas urbanas como nas rurais.
A operação envolve mais de 92 mil profissionais, entre logísticos, motoristas, recenseadores e assistentes técnicos que vão chegar até às zonas mais recônditas do país, com o apoio das Forças de Defesa e Segurança.
O primeiro Censo Geral da População e Habitação realizado em Angola, no período pós-independência, decorreu em 2014.
O Censo de 2014 mostrou que a maioria da população angolana era composta por mulheres (13 milhões e 289 mil e 983), enquanto os homens eram 12 milhões e 499 mil e 041. AMC/ASS