Huambo – A pouco menos de cinco dias para o início do Censo 2024, perto de três mil pessoas, incluindo membros do Governo da província do Huambo, participaram, este sábado, na marcha de mobilização e apoio ao processo.
Com um percurso de, aproximadamente, três quilómetros, a caminhada, iniciada no largo Saidy Mingas (parte alta da cidade) e término no pavilhão polidesportivo (zona baixa) visou chamar atenção da população sobre a necessidade de participar, activamente, no Recenseamento Geral da População e Habitação.
Encabeçada pelo coordenador adjunto da Comissão Multi-sectorial provincial de apoio ao Censo, Elmano Francisco, durante a marcha foram passadas mensagens como “Somos todos Censo”, “Juntos contamos por Angola”, entre outras.
O Censo, com início a 19 do corrente mês e término previsto para 19 de Outubro próximo, vai permitir recolher informações de índole sócio demográfica e económica, variáveis estas que só um processo censitário pode recolher.
No final da marcha, o coordenador adjunto da Comissão Multi-sectorial provincial de apoio ao Censo, Elmano Francisco, disse que a população do Huambo está toda mobilizada e sensibilizada para o Recenseamento Geral da População e Habitação, que se constitui numa causa nacional.
O também vice-governador para os serviços Técnicos e Infra-estrutura da província do Huambo referiu que, apesar da prontidão, é importante que cada um se sinta um agente de sensibilização, para que o Censo venha decorrer sem sobressaltos.
O responsável assegurou a criação de condições técnicas e logísticas, para que o processo tenha o êxito desejado.
Segundo as previsões do INE para 2024, a província do Huambo tem uma população estimada em dois milhões, 830 mil 415 habitantes, distribuídos pelos municípios do Bailundo, Caála, Cachiungo, Chicala-Cholohanga, Chinjenje, Ecunha, Huambo, Londuimbali, Longonjo, Mungo e Ucuma.
O Censo 2024 será o terceiro na história do país, sendo o primeiro realizado em 1970, cinco anos antes da Independência Nacional, proclamada a 11 de Novembro de 1975, enquanto o segundo decorreu em 2014.
O Recenseamento Geral da População e Habitação vai permitir saber com precisão o número de habitantes no país, quantos homens, mulheres, crianças e idosos, onde vivem e como vivem.
Com esta informação, o país poderá planificar melhor a distribuição de serviços essenciais para todos os angolanos. ALH
