Luanda – A comissão multissectorial de Apoio à Realização do Censo 2024 criou um “Posto Comando Operacional” para o acompanhamento pormenorizado do processo de recolha de dados censitários, com vista a dar respostas rápidas a eventuais constrangimentos do Recenseamento Geral da População e Habitação.
O anúncio foi feito esta quinta-feira, pelo ministro de Estado e Chefe da Casa Militar do Presidente da República, Francisco Pereira Furtado, tendo referido que esse posto vai funcionar nas instalações do Instituto Nacional de Estatística (INE), a partir do dia 18 deste mês, um dia antes do arranque do Censo.
Segundo o também coordenador da Comissão Multissectorial, que falava durante a 16ª edição do CaféCIPRA, assegurou que a estrutura está preparada para o inicio do recenseamento no dia 19.
Sublinhou que a parte logística está garantida, com realce para a disponibilização dos meios de trabalho, como alimentação, transporte e tablets, que tem um stock de mais de 2% para prevenir eventuais constrangimentos técnicos.
Por outro lado, o ministro de Estado apelou à colaboração dos cidadãos no acto da realização do censo, sublinhando que os dados recolhidos são de carácter confidencial e servirão para o bem de todos.
Na ocasião, o director do INE, José Calengi, reiterou a necessidade de uma participação em massa da população, que deve prestar informações confiáveis.
Reiterou que estão criadas todas as condições para o arranque desta mega operação estatística de recolha de dados demográficos e habitacionais em todo o país, estando envolvido mais de 92 mil profissionais, entre recenseadores, assistentes técnicos, logísticos e motoristas.
Disse que, para o êxito da actividade, o Executivo angolano disponibilizou cerca de 30 mil milhões de kwanzas para cobrir as despesas relacionadas com a preparação do Censo 2024.
Já o director de Segurança Pública da Polícia Nacional, comissário Orlando Bernardo, garantiu que estarão engajados mais de 16 mil efectivos para garantir a segurança e a ordem pública durante o processo.
Por sua vez, o ministro do Planeamento, Victor Hugo Guilherme, reiterou que os dados do Censo vão ajudar o Executivo a desenvolver políticas públicas na resolução das preocupações das populações.
O Censo 2024, segundo no país num espaço de dez anos, arranca nas primeiras horas do dia 19 deste mês, com o recenseamento de casos considerados especiais como os sem abrigo, população prisional, residentes em hotéis, internatos, entre outros.
Quanto ao CaféCIPRA, tratou-se da 16ª edição, a qual abordou os preparativos e os procedimentos definidos para o momento censitário, bem como os riscos e as estratégias de mitigação. OPF/QCB
