Mbanza Kongo – O coordenador do núcleo das autoridades tradicionais no município de Mbanza Kongo, província do Zaire, Afonso Mendes, defendeu, esta terça-feira, o reforço da campanha de sensibilização da população sobre o Censo em línguas nacionais, sobretudo em localidades recônditas.
Em entrevista à ANGOP, o interlocutor disse que a difusão de mensagens em línguas nacionais sobre a importância do recenseamento permitiria uma maior abrangência e compreensão do processo por parte das populações que vivem nas aldeias.
De acordo com a autoridade, as pessoas devem participar no Censo Geral da População e Habitação com patriotismo, por ser uma das vias que permite ao Executivo delinear políticas públicas em prol dos habitantes.
Pediu à população para receber os agentes censitários com urbanidade e humildade, fornecendo dados reais e fiáveis para o êxito do processo.
“Os dados censitários permitem ao Governo projectar as infra-estruturas nos domínios da saúde, educação, vias de comunicação, energia e águas, transporte, entre outros empreendimentos sociais que concorrem para o bem-estar da população”, referiu.
Exortou as famílias camponesas para que durante o censo reservem o tempo necessário para fornecer os dados aos agentes do campo, de forma a cumprir com este dever cívico e patriótico.
Refira-se que uma equipa técnica liderada pela coordenadora adjunta do Recenseamento Geral da População e Habitação no Zaire, Ângela Diogo, esteve, há dias, nos municípios do Cuimba, Nóqui, Tomboco, Nzeto e Soyo, onde avaliou os preparativos do início do processo.
Dados disponíveis indicam que a província do Zaire espera recensear 812 mil e 963 habitantes, com o processo a ser assegurado por 1.851 agentes censitários.
No último censo, realizado em 2014, a província do Zaire cadastrou 595 mil e 428 habitantes, distribuídos por seis municípios, 25 comunas e 711 aldeias. DA/JL
