Luanda – O processo de actualização cartográfica, que decorre desde 2023, em Angola, já permitiu cadastrar cerca de 92 mil secções censitárias (90%) a nível do país, com vista à realização do Recenseamento Geral da População e Habitação (Censo/2024), a decorrer de Julho a Agosto deste ano.
O facto foi revelado esta quinta-feira, em Luanda, pelo porta-voz da Comissão Multissectorial de Apoio à Realização do Censo/2024, Hernany Pena Luís, que considerou satisfatório o trabalho de actualização da malha cartográfica que está a ser desenvolvido por agentes de campo, nas 18 províncias do país, com apoio de diversas instituições do Estado.
Em declarações à imprensa, no final de mais uma reunião dessa Comissão, coordenada pelo ministro de Estado e Chefe da Casa Militar do Presidente da República, Francisco Furtado, avançou que o ritmo acelerado do processo demonstra que, antes da data programada para a realização do recenseamento, todas as condições técnicas já estarão reunidas.
O também director-geral adjunto do Instituto Nacional de Estatística (INE) reiterou que a actualização da malha cartográfica do país vai permitir definir os limites dos bairros onde vão decorrer o Censo.
O processo de actualização cartográfica tem como objectivo definir e redefinir os limites dos bairros existentes em todo o país.
O Censo Geral da População e Habitação inicia no dia 19 de Julho deste ano, prevendo recensear 35 milhões de habitantes em Angola, contra os mais de 24 milhões registados no último Censo, realizado em 2014.
O Recenseamento da População e Habitação acontece em todo o país e abrange cidadãos nacionais, estrangeiros residentes ou ausentes temporariamente, bem como residências.
O Censo consiste numa operação de recolha completa, compilação, avaliação, análise e publicação de dados demográficos e socioeconómicos. Serve também para recolha completa, compilação, avaliação, análise de todas as habitações e dos seus ocupantes no território nacional. CLAU/QCB