Luanda - A Confederação Empresarial de Angola (CEA) está a ser gerida por uma comissão de gestão até a realização da assembleia para a eleição da nova direcção para os próximos cinco anos, anunciou esta sexta-feira o vice-presidente do órgão transitório, Adilson Neto.
Segundo o gestor, que falava em conferência de imprensa, na qual se fez a apresentação da equipa que compõe a referida comissão, ao longo dos cinco anos de existência a organização passou por vários processos e agora vai avançar com um programa de reestruturação assente nas reformas que têm estado a acontecer no país e, principalmente, no sector empresarial.
Acrescentou que a CEA vai continuar a trabalhar com o Governo e nas acções do sector empresarial para dar dignidade ao sector empresarial e garantir que os empresários em Angola continuem a ter direitos e juntos trabalhem para uma Angola com a qual todos se possam orgulhar.
Por sua vez, o presidente da comissão de gestão, Laurindo Miguel, disse que a nova gestão advém de uma reunião alargada, realizada em finais de Novembro do passado, que serviu para tirar a organização da letargia em que se encontra e fazê-la funcional até a realização da assembleia geral em Fevereiro de 2023, a qual se devem candidatar todos os membros elegíveis para um período de cinco anos.
Referiu que o objectivo da confederação é a defesa dos associados - composto por mais de 46 membros entre associações, ordens e cooperativas a nível nacional.
De igual modo, afirmou que vão trabalhar para resgatar a confiança e o prestígio com as médias, micros e pequenas empresas.
“Como temos consciência que as pequenas e micro empresa são as que movimentam a economia de um país, é neste espírito que estamos motivados a trabalhar”, salientou.
Salientou que, no âmbito internacional, continuarão a colaborar com as congéneres e outras instituições no sentido de trazer apoios financeiros para os associados e formação que é muito necessário
A Confederação Empresarial de Angola foi proclamada em 2017 com o intuito de se fortalecer a plataforma de diálogo entre o Governo Angolano e as diversas associações empresariais e cooperativas das 18 províncias do país.
A organização absorve homens de negócios dos mais variados sectores como o agrícola, pecuária, hotelaria, panificação, mecanização agrícola, dentre outros.