Lubango – A captura do pescado, quer no mar, como em rios do país caiu de 400 mil toneladas em 2019, para 60 mil no ano seguinte, por conta da Covid-19.
A informação foi prestada, hoje, na província da Huíla, pela secretária de Estado das pescas, Esperança da Costa, tendo elucidado ainda que 35 por cento do resultado de 2020 veio da pesca artesanal marítima.
Ainda assim, nos últimos dois anos foram licenciadas 18 mil novas embarcações de pesca afectas a cooperativas, que geraram 50 mil empregos.
A responsável, em jornada de trabalho de três dias à Huíla, para avaliar o sector da pesca continental, observou também que 80 por cento dos trabalhadores na pesca artesanal são mulheres, sobretudo ligadas ao comércio e ao processamento.
Por outro lado, Esperança Costa considerou que sistema de gestão das pescas tem agora o foco no combate à pesca ilegal, através de um sistema integrado de patrulhamento ao longo da costa.
Em relação a apicultura, admitiu que há uma crise, sobretudo por falta de ração para alimentar o peixe, bem como de vários instrumentos indispensáveis como, canoas e redes, agravado pela seca e Covid-19.
Avançou também que o ministério está aprimorar um quadro legal de protecção dos pescadores artesanais, com o fortalecimento de medidas que garantam sistemas de governação inclusivos e as melhores condições de segurança no mar.
Nesta sexta-feira, a governante trabalha no município da Humpata, onde vai avaliar o projecto de pesca artesanal no lago do Tchivinguiro e do criador Ouro Negro.
