Luanda – A entrega de candidaturas para a segunda edição do ‘Prémio Catoca de Jornalismo’, que teve início esta quarta-feira, vai decorrer até o dia 28 de Março deste ano, em todo território nacional, anunciou hoje, em Luanda, a organização do prémio.
O respectivo prémio está avaliado em 20 milhões e 500 mil kwanzas, que serão repartidos para sete categorias, sendo cinco milhões de kwanzas para ‘Grande Prémio Catoca de Jornalismo’, três milhões para o ‘Prémio Jornalista do Leste’, dois milhões e 500 mil para ‘Prémio Reportagem’ e igual valor para as categorias ‘Prémio Entrevista’, ‘Prémio Jornalismo em Língua Nacional’, ‘Prémio Imagem’ e ‘Prémio Melhor Locutor’, respectivamente.
Falando em conferência de imprensa, o presidente do corpo de júri, Teixeira Cândido, realçou que para a presente edição podem concorrer trabalhos publicados de Janeiro de 2023 a 28 de Março de 2024, em qualquer órgão de comunicação social.
Apelou a necessidade do cumprimento dos aspectos deontológicos nas peças, pelo facto de terem sido afastadas candidaturas na edição anterior, por violação aos princípios do contraditório.
“Lembro que, na edição passada, um jornalista que tinha apresentado numa reportagem pessoas que se dedicavam a extorquir através dos meios digitais, mas não ouviu as mesmas fontes, facto que fere o princípio do contraditório”, recordou.
Por seu turno, o assessor de direcção para comunicação e imagem de Catoca, Pedro Capumba, referiu que o prémio surge como reconhecimento da importância e do papel da actividade desenvolvida pelos jornalistas, que colocam todo o seu saber para informar, educar e entreter.
Recordou que o prémio visa estimular os profissionais que se destacam, anualmente, com objectivo de incentivar o trabalho jornalístico, primando pela qualidade, rigor e o sentido de oportunidade dos profissionais.
Sublinhou que o contexto económico e internacional impôs muitas restrições, mas reconhecendo a importância do prémio, a direcção da empresa manteve este concurso como forma de reconhecimento do trabalho desenvolvido pelos jornalistas, sendo os vencedores conhecidos numa gala a ter lugar na segunda quinzena de Abril de 2024.
Promovido pela Sociedade Mineira de Catoca, no quadro da sua responsabilidade social, o prémio também visa incentivar o trabalho jornalístico, premiando a regularidade, qualidade, criatividade e oportunidade de trabalho dos profissionais que se destacam ao longo do ano.
Na edição passada, os jornalistas da ANGOP Quintas Benjamim e Silvina Lembeno conquistaram o troféu, na categoria de Entrevista. HM/QCB