Talatona - A câmara de Comércio e Indústria Angola/RDC, com 894 empresas diversas, detém um volume de negócios de cerca de 600 milhões de dólares americanos, informou hoje, em Luanda, o presidente do conselho de administração da referida instituição, Jo Mapiass Dias.
Segundo apurou a Angop, esse volume de negócios corresponde a 58 por cento do lançamento de 2024, enquanto o número de empresas representa 74% da projecção para esse ano de 2024.
O responsável, que falava no "Fórum Económico de Negócios Tripartido sobre a Promoção e Valorização da Zona Económica Especial (ZEE) e Zonas Francas para Oportunidades de Investimentos", fez uma avaliação positiva sobre as trocas comerciais entre esses países.
Referiu que, em relação as importações directas e indirectas, os Estados arrecadaram mais de 950 mil dólares americanos e no domínio das exportações 600 mil dólares.
Por outro lado, destacou o papel desempenhado pelo Presidente da República de Angola, João Lourenço, na resolução e pacificação dos conflitos entre as República Democrática do Congo (RDC) e do Ruanda.
Já o presidente do Conselho de Administração da ZEE Luanda-Bengo, Manuel Francisco Pedro, informou que o volume de exportações entre esses países, nos últimos três anos, cifrou-se em mais de 300 milhões de dólares e as importações em 22 mil milhões de dólares, com maior registo no sector agro-alimentar.
Disse que o fórum envolveu os actores económicos dos dois países e que a zona franca desempenha um papel activo.
"Esse fórum deve servir para a atracção de empresas e permitir que as fábricas instaladas na ZEE tenham espaço para vender e exportar a sua produção e estimular firmas dos dois Congos para o país e reforçar a pauta de importação e exportação", salientou.
Destacou que os dois Congos têm potencial nas indústrias farmacêutica, agro-industrial e tecnológica. Por outro lado, disse que a Zona Económica Especial tem quatro áreas que podem ajudar a melhorar o volume de exportações con os Congos.
VS/MDS