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Câmara de Comércio Angola e RDC com volume de negócios de USD 600 milhões

     Economia              
  • Luanda • Sexta, 30 Agosto de 2024 | 22h07
Presidente da câmara de comércio e industria Angola-RDC, Jo Mpiasaa Dias
Presidente da câmara de comércio e industria Angola-RDC, Jo Mpiasaa Dias
Gaspar dos Santos-ANGOP

Talatona - A câmara de Comércio e Indústria Angola/RDC, com 894 empresas diversas, detém um volume de negócios de cerca de 600 milhões de dólares americanos, informou hoje, em Luanda, o presidente do conselho de administração da referida instituição, Jo Mapiass Dias.

Segundo apurou a Angop, esse volume de negócios corresponde a 58 por cento do lançamento de 2024, enquanto o número de empresas representa 74% da projecção para esse ano de 2024.

O responsável, que falava no "Fórum Económico de Negócios Tripartido sobre a Promoção e Valorização da Zona Económica Especial (ZEE) e Zonas Francas para Oportunidades de Investimentos", fez uma avaliação positiva sobre as trocas comerciais entre esses países.

Referiu que, em relação as importações directas e indirectas, os Estados arrecadaram mais de 950 mil dólares americanos e no domínio das exportações 600 mil dólares.

Por outro lado, destacou o papel desempenhado pelo Presidente da República de Angola, João Lourenço, na resolução e pacificação dos conflitos entre as República Democrática do Congo (RDC) e do Ruanda.

Já o presidente do Conselho de Administração da ZEE Luanda-Bengo, Manuel Francisco Pedro, informou que o volume de exportações entre esses países, nos últimos três anos, cifrou-se em mais de 300 milhões de dólares e as importações em 22 mil milhões de dólares, com maior registo no sector agro-alimentar.

Disse que o fórum envolveu os actores económicos dos dois países e que a zona franca desempenha um papel activo.

"Esse fórum deve servir para a atracção de empresas e permitir que as fábricas instaladas na ZEE tenham espaço para vender e exportar a sua produção e estimular firmas dos dois Congos para o país e reforçar a pauta de importação e exportação", salientou.

Destacou que os dois Congos têm potencial nas indústrias farmacêutica, agro-industrial e tecnológica. Por outro lado, disse que a Zona Económica Especial tem quatro áreas que podem ajudar a melhorar o volume de exportações con os Congos.

VS/MDS 





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