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Vice-governador recomenda maior controlo na costa de Cabinda

     Economia              
  • Cabinda • Sexta, 11 Junho de 2021 | 17h11
Pescadores  ( Foto ilustração)
Pescadores ( Foto ilustração)
Anabela Fritz

Cabinda - O vice-governador de Cabinda para o Sector Político e Social, Miguel dos Santos Oliveira, recomendou nesta sexta-feira às autoridades de fiscalização da costa marítima em Cabinda a pautarem por um maior controlo das embarcações para se evitar incidentes.

Referiu que, com o redobrar do controlo e das medidas preventivas, o cumprimento das regras de navegabilidade e de segurança marítima, da parte dos que se fazem ao mar para pescas pode-se mitigar esses incidentes.

Em declarações à ANGOP, Miguel de Oliveira disse ainda que é necessário que se tome medidas urgentes para colocar ordem na actividade piscatória na costa de Cabinda, com definição de pontos de partida para o controlo das embarcações e pescadores.

´´Vamos limitar áreas ao longo da costa, definir dias de pesca e zonas, mantendo assim, localizável, registados e bem controlados o número de pescadores em cada embarcação, identificação das matrículas das embarcações devidamente licenciadas. Tudo isso  para reduzir os incidentes que mensalmente se registam ao longo da costa, durante a pesca´´, asseverou.

Salientou ainda que se deve exigir a verificação permanente, antes das partidas ao mar, da manutenção dos equipamentos (motores e remos), uso de salva vidas, meios de sinalização, sistemas de carregamento de baterias de telefones ou outras comunicações e estado técnico das embarcações.

Miguel de Oliveira disse também que uma comissão foi criada, envolvendo especialistas da capitania do porto de Cabinda, Marinha de Guerra, Policia Fiscal e Serviços de Migração e Estrangeiros, em coordenação com as associações de pescadores, para, o mais breve possível, fazer cumprir e definir estratégias com vista a melhorar e garantir maior segurança dos pescadores.

Desde Janeiro deste ano registou-se incidentes por avaria de motores nos mares de Cabinda e  Soyo/Zaire e, como consequências, pescadores e embarcações desprovidas de outros meios de salvamento foram arrastados pelas correntes das águas para as Repúblicas da Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe, Gabão e cidade de Ponta-Negra( República do Congo), onde têm sido resgatados.

 





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