Cabinda - As obras do Terminal de Águas Profundas de Cabinda contam com uma execução física de cerca de 45 por cento e 88 de disponibilidade financeira, informou o seu director de operações, Jacob Nhunge.
O gestor falava por ocasião de uma visita ao terminal, recentemente, de um grupo de 50 membros da sociedade civil, ao qual assegurou o curso normal dos trabalhos que envolvem mil e 39 trabalhadores, dos quais 85% jovens locais.
Referiu-se, entre outras áreas, ao serviço de dragagem do canal marítimo, cuja areia daí extraída é aproveitada para construção da “plataforma” que vai receber a super-estrutura do terminal, como os edifícios da zona operacional e demais segmentos de apoio.
Avaliada em 831 milhões 994 mil 725 dólares e 75 cêntimos, a construção da infra-estrutura, há mais de três anos, está ao cargo de uma construtora chinesa.
Com dois quilómetros de acesso, a estrutura comporta, entre vários espaços, um terminal de 400 metros de largura e um calado de 15,5 metros de profundidade para receber dois navios de grande porte em simultâneo.
Localizada no Caio Litoral, a sua construção conta três fases, sendo que a primeira, cuja conclusão estava prevista para Abril deste ano, consiste na implementação das infra-estruturas portuárias e uma área de serviços de carga de 100 hectares.
Para além do Terminal de Águas Profundas do Caio, os membros da sociedade civil visitaram as obras do futuro aeroporto internacional de Cabinda e o Terminal Marítimo de Passageiro.
ING/JFC/VC
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