Cabinda – O secretário provincial de Cabinda da Indústria, Recursos Minerais e Petróleos, Henrique Bitebe, informou que são necessários nove (9) milhões de dólares americanos para alavancar a indústria na região.
De acordo com o responsável, esse montante ajudaria a dinamizar a agro-indústria, perante os desafios que se exigem no mercado local e do país no geral.
Em breves declarações, na quarta-feira a ANGOP, Henrique Bitebe referiu que Cabinda conta com 381 unidades industriais de pequenas dimensões que absorvem cerca de 3 mil empregos, o que implica a necessidade de mais esforços financeiros para impulsionar o sector.
Por isso, sublinhou que existe em Cabinda unidades fabris paralisadas, por longos anos, e o Governo da província está em constantes consultas com a classe empresarial local para promover concursos que visam a privatização das mesmas.
No caso da Cerâmica de Sassa-Zau, vocacionada para o fabrico de tijolos e telhas, com uma capacidade produtiva de cerca de 17 mil tijolos/dia, esteve paralisada por cerca de 10 anos e com os esforços do Governo provincial, a mesma está a fazer os primeiros ensaios.
O projecto de privatização da fábrica está em curso no Ministério das Finanças.
Sobre a Moageira de Farinha de Trigo, paralisada na localidade de Sassa Zau, anteriormente produzia com uma capacidade estimada de fabrico de 70 toneladas de farinha de trigo ano, Henrique Bitebe disse que a mesma será igualmente privatizada e os processos avançam para um concurso público local.
O processo de privatização do Complexo Industrial Pau-Rosa, vulgo Panga-Panga, paralisado desde 1994 e que fabricava laminados, contraplacados e transformação da madeira, segundo o responsável, está num bom caminho, pois existe um Decreto Presidencial que autoriza e já foi identificado um empresário para recuperação da indústria e efectuar novos investimentos.
