Branqueamento de capitais abordado em workshop no Cunene

     Economia              
  • Cunene • Sexta, 03 Junho de 2022 | 17h57
Participantes ao workshop sobre o papel da unidade de informação financeira
Participantes ao workshop sobre o papel da unidade de informação financeira
Fabiana Hitalukua

Ondjiva- O combate ao branqueamento de capitais e financiamento ao terrorismo, proliferação de armas de destruição em massa, está ser abordado esta sexta-feira, na província do Cunene, durante um Workshop promovido pela Unidade de informação financeira (UIF).

Na ocasião, o director nacional adjunto da UIF, António Freire dos Santos, disse que a acção formativa, tem por objectivo municiar de conhecimento técnicos as autoridades ligadas ao sistema de prevenção e combate ao branqueamento de capitais e crimes subjacentes.

De acordo com o responsável, o evento insere-se no processo de avaliação mútua iniciado em Outubro de 2021 e prossegue até 2023. Visa a conformação das leis em vigor no país, garantindo a eficácia e efectivação dos órgãos competentes na realização de acções de combate e branqueamento de capitais.

Para efeito, salientou, estão a participar do workshop magistrados judiciais, do Ministério Público, Serviço de Investigação Criminal, Administração Geral Tributária e da Inspecção Geral da Administração do Estado.

Ao proceder à abertura, o governador em exercício do Cunene, Faustino Cortez, enalteceu o evento, por constituir um tema actual e de interesse dos agentes sociais, visando a sua redução.

Faustino Cortez referiu que o workshop vai contribuir para a estabilidade, confiança, organização do sistema financeiro e proteger o país contra risco de branqueamento de capitais e conexos, como factores que geram crises humanitárias, instabilidades políticas, económicas e sociais.

Sublinhou que a protecção ao branqueamento de capitais e financiamento ao terrorismo encontra fundamento numa relação de interesse público, segurança económica e em particular o sistema financeiro.

“ O Cunene, por ser uma província transfronteiriça, partilha uma fronteira de 460 quilómetros com a República da Namíbia, colocando-a numa região vulnerável a este fenómeno”sublinhou.

Entretanto, exortou aos participantes a acatarem o máximo a experiência técnica do seminário para que possam assegurar ao governo um sistema financeiro íntegro e seguro, combate a fraude e promover acções de governação transparente.

A par da prevenção e combate ao branqueamento de capitais, financiamento ao terrorismo e da proliferação de armas, os participantes estão a debater temas sobre a importância da coordenação da UIF com os órgãos da aplicação da lei, a avaliação mútua de Angola e seu processo de avaliação nacional de risco.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 





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