Pesquisando. PF Aguarde 👍🏽 ...

BNA desenvolve estratégias para cibersegurança

     Economia              
  • Luanda • Quinta, 27 Junho de 2024 | 15h28
Banco Nacional de Angola
Banco Nacional de Angola
Pedro Parente-ANGOP

Luanda – A exposição a riscos cibernéticos por parte das instituições bancárias, face a actual conjuntura de modernização do sistema financeiro angolano, obriga o Banco Nacional de Angola (BNA) desenvolver estratégias robustas para a cibersegurança, avançou, esta quinta-feira, em Luanda, a vice-governadora, Maria de Fontes Pereira.

Ao intervir durante a abertura da conferência sobre “Modernização do Sistema Financeiro Angolano”, promovido pelo BNA, a fonte sublinhou que a estratégia assenta em políticas de protecção de dados e mecanismos de resposta a incidentes.

Considerou ser um factor crucial o estabelecimento de instrumentos e medidas para remodelar o ecossistema financeiro angolano, oferecendo oportunidades crescentes de expansão, rapidez e eficiência dos serviços prestados pelas instituições bancárias.

Neste sentido, referiu ainda que a segurança cibernética constitui um dos pilares fundamental para garantir a confiança dos consumidores e a integridade do sistema financeiro, assegurando que a inovação e a digitalização sejam acompanhadas de medidas eficazes de protecção contra ameaças cibernéticas.

Para um acompanhamento eficiente da evolução tecnológica no sector financeiro, a vice-governadora do BNA referiu que o Banco Central tem promovido encontros de intercâmbio de experiência, com vista a garantir as boas práticas a nível internacional, tendo como foco a modernização do sistema financeiro, bem como a identificação de benefícios e estratégias de mitigação de riscos imergentes das inovações tecnológicas.

Por sua vez, a subdirectora do Departamento de Estabilidade Financeira do BNA, Analdete Garcia, sublinhou que a visão da instituição bancária está voltada em definir uma regulamentação alinhada às melhores práticas internacionais e mercados financeiros de referência, bem como implementar soluções tecnológicas seguras impulsionadas pelas novas tecnologias.

Quanto aos desafios, a responsável avançou que se centra na revisão e adequação do regulamento em vigor, mudança de modelo da banca tradicional, adaptação a digitalização, bem como a capacitação do capital humano, o reforço nas políticas de controlo e gestão sobre as actividades bancárias, para assegurar a mitigação de crimes financeiro e salvaguardar danos reputacional.

Durante a conferência, foram ainda abordados vários subtemas, com realce para “A inteligência artificial na relação supervisor-supervisionado”, “A evolução do Open Banking no mercado português”, “A intemporalidade e o seu impacto na inclusão financeira” e o “Arranjo de pagamento Kwik”.

O evento, realizado de forma virtual, contou com a participação de especialistas internacionais, que partilharam as suas experiências e realidade do mercado financeiro, face as novas tecnologias, sobretudo no que toca à inteligência artificial. ANM/QCB    





A pesquisar. PF Aguarde 👍🏽 ...
+