Benguela - Dezassete mil toneladas de pescado diverso foram capturadas no segundo trimestre deste ano, na província de Benguela, informou hoje, quarta-feira, o director do Gabinete Provincial da Agricultura e Pesca, José Gomes.
Segundo o responsável, que falava à ANGOP, comparativamente a igual período de 2021, houve um acréscimo na captura, na ordem de 25 por cento.
José Gomes deu ainda a conhecer que, no período em referência, foram transformados 13 mil toneladas do pescado congelado, o que permitiu produzir 188 toneladas de peixe seco.
A sardinha, carapau e a cavala, espécies pelágicas, foram as mais capturadas, através da arte de cerco, representando 85 por cento do total do pescado que tem ajudado na alimentação das famílias em Benguela e noutras regiões.
Na mesma senda, o responsável disse que a captura de outras espécies, como garoupa e corvina, peixes mais localizados nas profundezas, são geralmente capturados por arrastões, cuja arte é bastante controlada em função das consequências nefastas à biomassa.
Questionado sobre a presença de supostas embarcações de grande porte na prática de arrastões ilegais na orla costeira de Benguela, José Gomes descartou tal possibilidade, afirmando que todas embarcações são de bandeira nacional e devidamente licencidas.
A captura de pescado resultou ainda na produção de 22 toneladas de farinha de peixe e 1.240 litros de óleo.
Por outro lado, José Gomes informou que, na área salineira, foram produzidos 34 mil toneladas de sal bruto, das quais 27 mil toneladas iodizadas.
O responsável é de opinião que o sector das Pescas a nível da província de Benguela continua dinâmico, fruto dos vários investimentos que estão a ser feitos.
“Esses investimentos passam pela aquisição de novas embarcações por algumas empresas, bem como na reabilitação e ampliação de infras-estruturas de pesca e ampliação das zonas de produção de sal”, referiu.
O sector das Pescas controla, a nível da província, 25 armadores de pesca semi-industrial e 2.500 pequenas embarcações artesanais.