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BDA vai beneficiar de mais de Kz 100 mil milhões para potenciar pequenas e médias empresas

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  • Luanda • Quinta, 20 Março de 2025 | 11h26
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Luanda - O Banco de Desenvolvimento de Angola (BDA) será capitalizado, este mês, com mais de 100 mil milhões de kwanzas, para reforçar o apoio às pequenas e médias empresas, bem como projectos de grande dimensão no país, anunciou esta quinta-feira, em Luanda, o ministro de Estado para Coordenação Económica, José de Lima Massano.

Ao discursar na abertura da Conferência sobre Oportunidades de Financiamento ao Sector Produtivo, promovido pelo Banco Nacional de Angola (BNA), disse que essa capitalização vai reforçar o financiamento já efectuado ao tecido empresarial nacional, através do mecanismo de garantias públicas, via Fundo de Garantia de Crédito (FGC).

Segundo o ministro de Estado, o desenvolvimento da economia e do bem-estar da população dependem, em grande parte, de como se investe, financia e integra actualmente o sector produtivo da economia angolana, facto que deve contar com os estímulos orientadores dos reguladores do sistema financeiro, para juntos se construir uma economia forte e dinâmica.

José de Lima Massano reconheceu, por outro lada, que o acesso ao crédito ainda é uma das condicionantes mais referida na aferição do clima de confiança pelos operadores económicos e das limitações mais impactamente sobre a avaliação do ambiente de negócios no país.

Apesar desse facto, recordou que, nos últimos dois anos, o crédito ao sector privado cresceu em torno dos 28%, realçando a influência do crédito concedido ao abrigo do Aviso 10 do BNA, num total de Kz 1,3 biliões, que representava, no último trimestre de 2024, cerca de 77% do total do crédito ao sector real da economia.

Lembrou que no ano findo, em termos globais, a economia angolana cresceu cerca de 4,4%, a mais elevada taxa de crescimento dos últimos 10 anos.

Realçou que ao se manter esse ritmo de crescimento, impulsionado pelo sector não petrolifero, o país vai continuar a demandar mais investimento privado e mais crédito as cadeias produtivas.

Para isso, prosseguiu, "não se pode colocar em causa a vontade colectiva de empreender, facto que exige equacionar formas complementares ou alternativas de financiamento à economia".

Apontou que no domínio da segurança alimentar, em que os resultados vão surgindo, há necessidades e oportunidades relevantes, com realce para a produção de açúcar, em que os bancos comerciais em forma de sindicato partilharam riscos e viabilizaram a única produtora no país que hoje atende perto de 50% das necessidades do mercado.

A par desse produto, o ministro de Estado defendeu a necessidade de se manter a mesma ousadia para o aumento da produção do arroz, trigo, carne de frango, óleo alimentar e leite, que consomem mais de 85% das divisas empregues na importação de alimentos.

Para o turismo, que oferece oportunidades de emprego em grande escala, disse que se precisa de Fundos de Capital de Risco para alargar e modernizar a rede hoteleira.

Ao longo do Corredor do Lobito, continuou, perfilam oportunidades para Centros Logísticos e de Processamento Alimentar, que permitem dinamizar os equipamentos ou imóveis de apoio à produção industrial.

A Conferência sobre Oportunidades de Financiamento ao Sector Produtivo, que decorre em um dia, no Centro de Convenções de Talatona, em Luanda, conta com a participação do governador do BNA, Manuel Tiago Dias, distintos membros do Executivo angolano, presidentes dos conselhos de administração da Comissão do Mercado de Capitais (CMC) e da Agência Angolana de Regulação e Supervisão de Seguros (ARSEG), representantes dos bancos comerciais -das Instituições Financeiras e não bancárias, empresários e empreendedores.

O evento enquadra-se no Ciclo Anual de Conferências do BNA. ACC/QCB





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