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BDA sem solicitação de financiamento para Planagrão

     Economia              
  • Luanda • Terça, 25 Abril de 2023 | 14h34
Logótipo do BDA
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ANGOP

Luanda - O secretário de Estado para a Economia, Ivan Marques dos Santos, disse esta terça-feira, em Luanda, que o Banco de Desenvolvimento de Angola (BDA) está, até ao momento, sem solicitação de financiamento dos produtores para projectos inseridos no Plano Nacional de Fomento da Produção de Grãos “Planagrão”.

O Governo anunciou a semana passada de que os produtores nacionais poderiam começar a entregar as propostas para o Planagrão, a ser operacionalizado até 2027, orçado em 2.8 biliões.

Respondendo questões depois do habitual briefing do Ministério da Economia e Planeamento (MEP), Ivan Marques dos Santos, sublinhou que nesta fase os projectos-piloto permitem identificar fazendas em execução, para testar o seu comportamento em termos de implementação.

“Temos noção que existem no mercado de produtores de cereais (arroz e milho) e vamos tentar com o projecto-piloto trazer já uma noção de quanto é que podemos produzir até ao ano de 2027”, frisou.

Reforçou que o processo de identificação vai decorrer com auxílio dos governos provinciais, uma vez que deve ser um processo inclusivo e com a transparência exigida no Planagrão.

“O que se espera é termos já uma noção de quantos produtores temos no ramo dos cereais e quanto é que podemos atingir até 2027”, frisou.

Assegurou que foi feito um estudo em sede da elaboração do Decreto 200/2022, apontando como meta atingir as 6 milhões de toneladas, sem prejuízo a isso, “podemos começar já com uma iniciativa de projecto-piloto para poder facilitar a implementação, principalmente, daqueles projectos que vão iniciar com base zero”.

Os eixos de implementação são Governance, legislação, banco de terras, delimitação, loteamento, cronograma das infra-estruturas, financiamento, bem como desembolso aos promotores, logística e a transformação.

O Plano Nacional de Fomento da Produção de Grãos prevê um investimento médio anual de cerca de 670 milhões de dólares para a produção de trigo, arroz, soja e milho, e cerca de 471 milhões dólares anualmente para a construção e reabilitação de infra-estruturas de apoio ao sector produtivo e social.

Para a materialização do projecto, serão mobilizados fundos públicos e privados, dos quais o Estado investirá, num período de cinco anos, o valor de 1.178  mil milhões de kwanzas em infra-estruturas, que incluem a demarcação de dois milhões de hectares, loteamento e vias de acesso para as zonas de produção.HEM/AC



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