Huambo – Cinquenta e oito projectos, dos 143 em análise no âmbito do Programa de apoio à Produção, Diversificação das Exportações e Substituições das Importações (PRODESI), já foram aprovados por diversas instituições bancárias, apurou, hoje, a ANGOP.
Os 58 projectos, a aguardarem financiamento, foram aprovados pelos bancos BIC, BAI, BMA, SBK, BCI, BNI, BFA e BCH, que subscreveram o Programa de Apoio ao Crédito (PAC).
A iniciativa visa, entre outros, acelerar a diversificação da produção nacional e a geração de riqueza, num conjunto de produções com maior potencial de criação de valor de exportação e substituição das importações.
Ao confirmar o facto, esta quarta-feira, o director do Instituto de Apoio às Micros, Pequenas e Médias Empresas (Inapem) na província do Huambo, Emanuel Capalandanda, disse que se tratam de projectos remetidos através do PAC e do aviso nº 10 do Banco Nacional de Angola (BNA).
Precisou que das 143 empresas que se candidataram, 52 actuam no sector da agricultura, 10 no sector do comércio e distribuição, enquanto as demais fazem parte do ramo da indústria.
O responsável disse ser positivo a adesão da classe empresarial da província do Huambo ao PRODESI.
Emanuel Capalandanda fez saber que os processos estão a ser tratados em cinco fases: pedido de apoio, triagem e caracterização, dossier do crédito, negociação e acompanhamento.
Sem avançar o valor global do financiamento, o director do Inapem salientou que o mesmo é controlado pelas instituições bancárias que subscreveram o PAC.
Noutra parte das suas declarações, informou que 28 projectos, de 10 empresas e 18 cooperativas agrícolas, foram remetidos aos bancos, no âmbito do Programa de Alívio dos Efeitos Económicos e Financeiros Negativos que a Covid-19 está a causar na tesouraria das micro, pequenas e médias empresas e na vida das famílias, em geral.
Para o efeito, conforme o responsável, está previsto um financiamento de seis mil milhões, 466 milhões, 939 mil e 332 Kwanzas.
Emanuel Capalandanda disse que dos 28 projectos, oito foram já aprovados e financiados, com um valor de dois mil milhões, 282 milhões, 172 mil e 509 Kwanzas, ligados à produção agrícola, compra de produtos locais e comercialização, além de um agente económico credenciado para importar fertilizantes e outros insumos.
Na província do Huambo, onde vivem dois milhões, 519 mil e 309 habitantes, estima-se a existência de mais de dez mil empresas, entre pequenas, médias e de grande dimensão.