Panguila - A banana pode e deve ser um elemento da engrenagem comercial de exportação para buscar outras fontes de receita para o país fora da indústria-extractiva, disse hoje, quarta-feira, a governadora provincial do Bengo, Maria Antónia Nelumba.
Ao intervir na abertura da 10ª Edição da Feira da Banana de Produção Nacional, que decorre no mercado do Panguila, referiu que a banana é uma das frutas mais importantes à escala global no que toca à sua comercialização para muitos países, além de ser um alimento complementar.
A fruta apresenta-se igualmente com grande relevância social e económica, servindo como fonte de renda para muitas famílias e agricultores, gerando postos de trabalho e desenvolvimento das regiões de produção.
A governadora aproveitou a ocasião para orientar as administrações municipais a engajar-se na terraplanagem das vias em direcção aos principais centros de produção, para que os agricultores familiares se sintam estimulados a produzir cada vez mais, aumentando, deste modo, as suas rendas.
Na sua opinião, a melhoria das vias secundárias e terciárias assume-se como um elemento vital para permitir que tudo quanto se produza tenha escoamento fácil nos principais mercados nacionais.
Sublinhou que a feira traduz-se num encontro de produtores familiares, cooperativas, fazendeiros, pesquisadores e agrónomos que, sob o patrocínio do Governo Provincial, buscam as melhores vias para o aumento da produtividade em termos sustentáveis, com o objectivo de situar a banana do Bengo nos patamares superiores com as mais avançadas técnicas da sua plantação e distribuição.
O Governo Provincial do Bengo controla 156 associações de camponeses e 187 cooperativas agropecuárias, onde grande parte delas são integradas por Ex. Militares.
Em 2023, a província produziu 443 toneladas de banana das mais variadas espécies.
A Feira da Banana foi instituída pelo Governo Provincial do Bengo em 2012 e tem sido a maior bolsa de valores da província.
Com duração de quatro dias, a feira conta com a participação de aproximadamente 500 expositores dos sectores agrícola, industrial, mineiro, da banca e serviços, prevendo-se um volume de negócios na ordem de mais de 100 milhões de kwanzas.CJ/IF