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Baixa produção de ouro no país preocupa Governo

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  • Huíla • Sexta, 21 Março de 2025 | 17h26
Ministro dos Recursos Minerais reúne com empresários do ramo do ouro da Huíla, Huambo e Cabinda
Ministro dos Recursos Minerais reúne com empresários do ramo do ouro da Huíla, Huambo e Cabinda
Amélia Oliveira - ANGOP

Lubango - Angola atingiu, em 2024, uma produção de 2.9 mil onças de ouro, número considerado “baixo”, em função das previsões do Plano de Desenvolvimento Nacional (PDN) fixada para o referido ano em 4.7 mil unidades, informou hoje, sexta-feira, no Lubango, o ministro dos Recursos Minerais Petróleo e Gás, Diamantino Azevedo.

Face a situação, o ministro chamou os operadores do subsector para auscultação, pois há necessidade de aumentar a produção, uma vez que em Angola existem já três províncias a produzir o produto, nomeadamente a Huíla, Cabinda e Huambo.

A produção de ouro em Angola, segundo o ministro, ainda é muito pequena, mas há a perspectiva de que essa produção possa aumentar e a Huíla será um dos contribuintes para esse incremento. 

Para além da necessidade do aumento da produção, segundo o governante, o sector depara-se ainda com desafios do garimpo que aumenta, as questões sociais e as fracas receitas, aspectos que a nível do ouro devem ser mais abordadas para melhores soluções.

Quanto ao projecto da refinaria de ouro em Luanda, a 1ª no país, em construção, Diamantino Azevedo avançou ser uma refinaria pequena, mas está a ser feita observando todos os padrões internacionais, sob orientação de quadros angolanos.

Quando concluída, adiantou que a estrutura terá a capacidade para refinar todo o ouro que possa surgir nos próximos 10 anos ou mais.

Destacou que o ouro  é um mineral importante, serve muita das avezes de “refugio” financeiro e cada vez mais ganha mais importância não só na vertente industrial  como na  joalharia.

Resistência das comunidades dificulta empresários do ramo 

Ladislau Costa, representante da empresa Njungo Mineral, em prospecção  no Zaire,  disse depara-se com problemas de concessão de terra e a população vê as empresas a fazer a exploração e cria confusão, pois pensam tratar-se já de exploração e exigem retorno.

Uma outra preocupação, segundo o operador, são as licenças de prospecção que ainda demoram a sair e se melhorasse, acredita que teria mais empresas atraídas para o ramo.

Já Severino Abilio, da Avia África, em prospecção no Cunene, disse que as comunidades locais desconfiam que as empresas vão tirar os recursos sem contrapartida para as comunidades, chegando mesmo a ser agressivos.

Sugeriu o governo a criar algumas comissões que vão mobilizando as comunidades para entender a importância que o trabalho vai trazer para o desenvolvimento o país, e muita das vezes fazem o garimpo que dificultar aqueles que têm legalidade para o fazer, uma educação para uma mineração sustentável seria bom.

Garcia Chilundamo, do Grupo Manico Henda Lda, a fazer trabalhos de prospecção no Huambo, afirmou que os locais concedidos pelo ministério para o trabalho de prospecção são vastos, mas empresa encontra uma resistência da população, agravado ao grande número de garimpeiros, o que torna difícil o trabalho. EM/MS

 





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