Luanda - O Banco Angolano de Investimentos (BAI) e a consultora de negócios portuguesa Deltagest assinaram um acordo de cooperação que determina o banco de Angola, fiel depositário de dois fundos de capital de risco.
Segundo a nota de imprensa do BAI, a que ANGOP teve hoje acesso, os dois fundos Greenfield e Brownfield, já estão registados na Comissão do Mercado de Capitais e terão, cada um, uma capitalização máxima de 7,5 mil milhões de kwanzas, com um total 600 unidades de participação, decorrendo, nesta altura, a fase de subscrição pública.
Conforme o informe, o PCA da DeltaGest Capital, João Saraiva dos Santos, referiu que os fundos são instrumentos financeiros novos no mercado angolano, cujo principal objectivo é o de proporcionar aos seus participantes uma alternativa de investimento em moeda nacional.
“O mesmo vai permitir a diversificação das carteiras, com rentabilidade acrescida em activos, através de um investimento que, pelo enorme impacto no aspectos social, económico, cultural e ambiental, vai ter repercussões positivas na governação empresarial no país”, asseverou.
João Saraiva dos Santos revelou ainda que a entidade definiu o BAI como depositário, em função de o Banco ter demonstrado robustez dos seus processos de governação corporativa, quando foi a primeira entidade a ter as suas acções admitidas no mercado de Bolsa de Dívida e Valores de Angola (BODIVA).
Na nota, a administradora Executiva do Banco Angolano de Investimentos, Irisolange Verdades, referiu que “o BAI , enquanto banco depositário destes fundos, vai garantir, perante os participante e todo o mercado o estrito cumprimento da lei e dos regulamentos aplicáveis em vigor para esta natureza de contratos”.
A responsável sublinhou igualmente que o BAI, como depositário, está a dar a sua contribuição para a evolução sustentada e progressiva do mercado de capitais angolano.
O BAI é o primeiro banco angolano em bolsa de valores, cujo capital social é de Kz 157 545 000 000.