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BAI anuncia financiamento de até 500 milhões para produção na Huíla

     Economia              
  • Huíla • Quinta, 20 Junho de 2024 | 09h53
Milagres Chitungo, director regional Sul do BAI
Milagres Chitungo, director regional Sul do BAI
José Filipe - ANGOP

Lubango – O Banco Angolano de Investimentos (BAI) tem disponível uma linha de crédito com pacotes que variam entre cinco milhões até 500 milhões de kwanzas destinados a projectos do agro-negócio na província da Huíla.

Trata-se de financiamentos voltados ao Programa de Apoio ao Crédito (PAC), Simplifica e Express, com prioridade para empresas certificadas pelo Instituto de Pequenas e Médias Empresas (INAPEM) e filiadas à Associação Industrial de Angola (AIA), segundo deu a conhecer hoje, no Lubango, o director regional do BAI, Milagres do Espírito Santos Chitungo.

O responsável falava aos empresários no quadro do lançamento de um seminário para obtenção de financiamento do BAI dirigido às Pequenas e Médias Empresas (PME), organizado pela delegação provincial da AIA, afirmou que o dinheiro é para projectos virados ao ramo da construção civil, comércio, mecânica, contabilidade, consultoria financeira, indústria manufacturada, electrónica, pesca artesanal, mecânica electricidade e telecomunicações, advocacia, salão de beleza e agricultura.

Considerou que o período de carência será é de três a seis meses reembolsável por três anos, para evitar eventuais transtornos nas cláusulas aprovadas entre a instituição e o empresário.

Para o bancário, a linha de crédito de financiamento constitui uma plataforma da alavanca e a aceleração da economia nacional, bem como contribui para a geração de emprego para juventude e na redução da pobreza no país.

Por sua vez, o administrador municipal do Lubango, Lisender André, convidado a proceder a abertura do evento, disse que as oportunidades de aquisição de financiamento é uma medida “salutar”, porque vai gerar crescimento e desenvolvimento a todos níveis.

Falando em representação do governador província da Huíla, Nuno Mahapi Dala, afirmou que 60 por cento da classe empresarial reside no Lubango e tem agora a chance de obter ajuda financeira.

No acto, o delegado provincial da AIA, Francisco Chocolate, sublinhou que para este financiamento foram cadastradas 120 empresas, tendo alertado os beneficiários a cumprirem com os procedimentos legais. JT/MS





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