Luanda - A Azule Energy anunciou, esta quinta-feira, a assinatura de um acordo com a Afrenta para a venda do interesse participativo nos Blocos 3/05 e 3/05A em águas rasas, situados na Bacia do Baixo Congo.
Em uma nota a que ANGOP teve acesso, a empresa refere que a transação, avaliada em 48,5 milhões de dólares, inclui um pagamento contingente diferido no montante de até 36 milhões de dólares.
A conclusão da transação, que se espera acontecer até ao final do ano de 2023, está sujeita ainda a questões legais e aprovações das autoridades angolanas.
Adianta que a alienação dos interesses não operados da Azule Energy nesses blocos em águas rasas está alinhada com o foco estratégico da empresa em activos essenciais em Angola.
Conforme o CEO da Azule Energy, Adriano Mongini, esta transação representa um passo consistente com a estratégia de concentrar os esforços nos activos essenciais em Angola, ao mesmo tempo em que reduz a pegada de carbono.
"A Azule Energy continua comprometida com a sua visão de crescimento e desenvolvimento sustentável a longo prazo, no sector energético de Angola. À medida que a empresa conclui esta alienação, vai continuar empenhada na busca de oportunidades que estejam alinhadas com os seus objectivos estratégicos, ao mesmo tempo em que contribui para o progresso social e económico de Angola”, frisou o responsável.
A Azule Energy é uma joint venture independente estabelecida oficialmente em 1 de Agosto de 2022 e que combina os negócios da BP e da ENI em Angola, de forma equitativa. A Azule Energy é o maior produtor independente de petróleo e gás de Angola, detendo 2 bilhões de barris equivalentes de petróleo em recursos líquidos e prevê aumentar para cerca de 250.000 barris equivalentes de petróleo por dia (boe/d) de produção própria nos próximos 5 anos.
Possui participações em 20 licenças (das quais 6 são blocos de exploração), participação na Angola LNG e é a Operadora do Novo Consórcio de Gás. A Azule Energy também assumiu a participação da ENI na Solenova, uma empresa solar detida em conjunto com a Sonangol, e a colaboração na Refinaria de Luanda. VS/VM