Autoridades tradicionais no Zaire sugerem construção de linha férrea

     Economia              
  • Zaire • Sexta, 09 Junho de 2023 | 22h50
Caminho de Ferro de Benguela (CFB), parte do Corredor do Lobito
Caminho de Ferro de Benguela (CFB), parte do Corredor do Lobito
ANGOP

Mbanza Kongo – As autoridades tradicionais da província do Zaire, sugeriram, esta sexta-feira, em Mbanza Kongo, a inclusão na Estratégia de Longo Prazo Angola-2050 (ELP- 2050), a construção de uma linha férrea entre as províncias do Zaire e Uíge, passando também pela República Democrática do Congo (RDC).

Ao intervir no acto de apresentação e auscultação pública do referido documento, o coordenador do núcleo das autoridades tradicionais de Mbanza Kongo, Afonso Mendes, frisou que a construção de uma via férrea para além de facilitar a mobilidade, contribuiria também no desenvolvimento socioeconómico das duas províncias situadas no norte do país.

“Já existia essa intenção antes da independência nacional”, lembrou, afirmando que o caminho-de-ferro leva desenvolvimento às localidades mais recônditas.

Afonso Mendes sublinhou que, a sua inclusão na Estratégia de Longo Prazo-2050, significaria “projectar um desenvolvimento sustentável para as futuras gerações”.

“As vias de comunicação são tão importantes para o desenvolvimento de qualquer sociedade. O comboio faz tanta falta na região norte do país, por isso, defendemos a construção de uma linha férrea que pode ligar até a RDC”, reiterou.

Por sua vez, o chefe das autoridades tradicionais no município do Cuimba, Ntinti Lulendo, também corrobora da mesma opinião, afirmando que uma linha férrea ligando Uíge/Zaire/RDC impulsionaria a economia da região norte de Angola.

Ntinti Lulendo defendeu que este projecto abarcaria igualmente a região leste do país, mas concretamente as províncias das Lundas Norte e Sul.

A Estratégia de Longo Prazo – Angola 2050 é um plano bifocal, com uma visão clara do que se pretende para o país no futuro, mas articulando de forma clara e decisiva às iniciativas de curto prazo que asseguram a direcção certa.

O documento assenta em cinco pilares-Sociedade que valoriza e potencia o seu capital humano; Infra-estruturas modernas e competitivas; Economia diversificada e próspera; Ecossistema resiliente e sustentável e nação justa e com igualdade de oportunidades.

Participaram da consulta pública, membros do Governo Provincial, administradores municipais, académicos, representantes de organizações da sociedade civil, de partidos políticos com assento na Assembleia Nacional, entidades religiosas e tradicionais. DA/JL





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