Luanda - O plano de comunicação do Recenseamento Geral da População Habitação 2024 (RGPH), a iniciar a 19 deste mês, foi apresentado esta terça-feira, em Luanda, com vista a alcançar os objectivos definidos, envolvendo o maior número de pessoas no processo censitário.
O programa foi apresentado pelo secretário de Estado para a Comunicação Social, Nuno Caldas Albino, durante o segundo seminário sobre o Censo 2024, dirigido a jornalistas de distintos órgãos de comunicação social.
O responsável fez uma incursão sobre o roteiro da comunicação e mobilização no âmbito das tarefas essenciais realizadas pela Comissão Multi-sectorial de Apoio ao Censo.
O plano visa ainda elaborar um conteúdo que vá de encontro com as necessidades concretas das acções desenvolvidas pelo Instituto Nacional de Estatísticas (INE), contemplando, entre outras, as fases de informação, sensibilização e mobilização.
Na ocasião, o secretário de estado disse que a ideia é ter os órgãos de informação dedicados à cobertura, ao lançamento da abertura do Censo, no dia 18 de Setembro, com abordagens de aspectos à volta do magno evento.
Para o efeito, foi proposto aos órgãos a fazerem o acompanhamento dos factos de forma partilhada entre os seus estúdios e as instalações do INE, onde estarão especialistas, em directo, a comentarem o “desenrolar” da abertura.
“A ideia é reforçar o apelo para que todo cidadão possa aceder ao Censo e não sentir que o acto é só do Executivo, pois é de todos. Procuramos que todas as instituições e a sociedade civil abracem a causa”, frisou.
Quanto às entrevistas aos agregados familiares, referiu que a cobertura será quase semelhante aos processos eleitorais, podendo ter equipas em locais como Palácio Presidencial e residências de entidades políticas, religiosas, entre outras da sociedade.
“Estes estarão a desempenhar um papel fundamental para motivar e dar um impulso maior a sensibilização das outras pessoas”, disse.
De acordo com a organização, o Censo terá as suas primeiras acções na madrugada (00:00) do dia 19 deste mês, com o recenseamento de casos considerados “especiais”, nomeadamente os indivíduos sem abrigos.
Por seu turno, o director Nacional de Informação e Comunicação Institucional, João Demba, referiu que as acções de comunicação são partes de todas as etapas do processo, tendo sido iniciadas em 2023, com a realização do Censo Piloto.
Durante a fase piloto, explicou, foram envolvidos um conjunto de técnicas, meios e formas de comunicação quer tradicionais, quer a nível da internet e de forma interpessoal, no sentido de fazer com que todos os cidadãos pudessem ter acesso à informação sobre a realização deste evento.
Todas as acções visaram envolver, mobilizar e levar a informação do Censo 2024 ao cidadão.
Durante o seminário foram abordados, além do plano de comunicação, aspectos ligados à caracterização e noções fundamentais do censo, bem como apresentado o cronograma de acções realizadas, em curso e por realizar pelas comissões províncias multissectorial de apoio ao Censo.
Após a explanação, procedeu-se a um período de perguntas e respostas durante o qual membros da equipa de coordenação elucidaram os presentes sobre as componentes do processo, cuja preparação data de 2020 com a elaboração do pacote legal, o plano geral, entre outros documentos metodológicos. CPM/HM/VC