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Apreendidos 37 camiões por alegado contrabando de combustível

     Economia              
  • Zaire • Quarta, 23 Novembro de 2022 | 13h57
Contrabando de combustível (ilustração)
Contrabando de combustível (ilustração)
ANGOP

Mbanza Kongo – Trinta e sete camiões foram apreendidos segunda-feira pelo Serviço de Investigação Criminal (SIC) no município do Nzeto, província do Zaire, por alegada transportação ilegal de combustivel para a República Democrática do Congo (RDC).

Provienente da capital do país, Luanda, a frota de comiões foi apreendida no posto de controlo do rio Loge, que delimita a província do Zaire com a do Bengo. 

Com os meios rolantes, foram detidos os respectivos camionistas que nesta quarta-feira começaram a ser julgados sumariamente pelo Tribunal da Comarca de Mbanza Kongo, por alegada tentativa de contrabando de combustível.

Em declarações à ANGOP, o secretário judicial do Tribunal da Comarca local, Garcia Veloso Lombo, explicou que os mesmos transportavam 59 mil e 800 litros de gasóleo aprovisionados em 92 depósitos (estepes), muitos dos quais adpatados.

Uma nota do Serviço de Investigação Criminal (SIC), a que a ANGOP teve acesso, refere que a apreensão dos camiões e respectivos motoristas se deveu a suspeitas de tráfico de combustivel para o país vizinho. 

Indica que, outros 12 camionistas foram detidos e julgados no princípio deste mês pelos mesmos motivos, cuja sentença ditou o pagamento de multas avaliadas em mais de 121 mil Kwanzas por cada. 

Os camiões contentorizados e atrelados transportam diversos produtos, alguns dos quais perecíveis, com destino à província de Cabinda , passando pela vizinha República Democrática do Congo (RDC).

O informe do SIC, enviado ao Ministério Público, refere, ainda, que a frota pertence à empresa L.K. Morais, Comércio Geral e Transporte, Lda, com sede em Luanda.

Camionistas desmentem acusações

Entretanto, alguns camionistas que falaram à ANGOP, consideram infundadas tais acusações, frisando que os seus meios apenas possuem depósitos originais que transportam até 600 mil litros.

Justificaram que, tais quantidades de combustível permitem suprir eventual carência de gasóleo  no percurso Luanda/Mbanza Kongo/Cabinda e vice-versa. 

Queixaram-se da deterioração da mercadoria transportada, que inclui peixe seco e fresco.

Importa referir que, as autoridades policiais no Zaire, intensificaram, nos últimos dias, o combate ao tráfico de combustíveis para a RDC, dados os prejuizos que esta prática acarreta para a economia nacional. 

O Zaire partilha 310 quilómetros de fronteira com a RDC





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