Huambo – Trezentas e 15 máquinas de jogos ilegais, do estilo Slot Machine, foram apreendidas, nos últimos três dias, pela Polícia Nacional na província do Huambo, soube a ANGOP, esta quinta-feira.
A informação foi prestada, esta quinta-feira, em conferência de imprensa, pelo director do gabinete de Comunicação Institucional e Imprensa da Delegação do Interior na província do Huambo, Martinho Kavita Satito.
O responsável disse serem jogos ilegais, vulgarmente conhecidos como “jogos de azar”, que contribuem para o sentimento de insegurança da população, para além de existir uma preocupação do Ministério das Finanças em trabalhar na formalização de todas as actividades económicas no país.
Referiu que a Delegação do Interior, através do Serviço de Investigação Criminal (SIC) e do Departamento de Investigação dos Ilícitos Penais (DIIP) em articulação com o Instituto de Supervisão de Jogos, tem realizando, nestes dias, um conjunto de operações, para desencorajar a prática destas actividades.
Acrescentou que, na sequência, foram, igualmente, apreendidas milhares de componentes/acessórios das respectivas máquinas, 45 mil 500 Kwanzas, sendo 40 mil em moedas metálicas de 50/cada e cinco mil 500 em moedas de 100, para além de 31 talões de depósito de KZ 34 mil 250.
Martinho Kavita Satito disse que da operação resultou, igualmente, na recuperação de uma arma de fogo do tipo caçadeira, 10 mil Kwanzas e diversos documentos, aparentemente, pertencente a um cidadão estrangeiro, que, no momento da operação, colocou-se em fuga, numa altura em que decorrem diligências para a sua localização e detenção.
Referiu que a operação, sem data de término, visa desencorajar as crianças a se deslocarem nos locais onde realizam actividades ilícitas e propensas a ocorrer determinados crimes, bem como repor a legalidade.
Pediu aos cidadãos para denunciarem as casas de jogos ilegais na província do Huambo, onde quase todos os bairros possuem, pelo menos, uma máquina na qual os utentes são crianças e adolescentes.
Nesta perspectiva, apelou aos pais e encarregados de educação a entregarem os lanches às crianças ao invés de dinheiro, no qual, na maioria dos casos, tem sido usado para realizar os jogos ilegais.
Encorajou os agentes económicos a formalizarem os seus negócios, acorrendo às administrações locais e financeiras, pois os órgãos policiais estarão em operação permanente, para repor a legalidade nesta região do país. ZZN/JSV/ALH