Luanda – A Agência Nacional de Petróleo e Gás (ANPG) e a petrolífera britânica Shell assinaram, esta quinta-feira, em Luanda, um Memorando de Entendimento que visa proceder o estudo e avaliar o potencial petrolífero de vários blocos petrolíferos em Angola.
A assinatura desse acordo, que também tem a finalidade de impulsionar e intensificar a reposição de reservas petrolíferas no país, marca o retorno da multinacional Shell a Angola, 25 anos depois de ter deixado de operar no país.
O documento foi rubricado pelo presidente do Conselho de Administração da ANPG, Paulino Jerónimo, e pelo vice-presidente executivo da petrolífera britânica, Eugene Okpere.
Na ocasião, o presidente do Conselho de Administração da ANPG, Paulino Jerónimo, disse que a assinatura desse memorando vem reafirmar a criação de condições para o início do estudo e avaliação do potencial petrolífero dos blocos 19, 34, 35, 36, 37 e 43.
O gestor espera que o presente acordo resulte em contratos nos blocos em estudo, uma vez que a ANPG, na qualidade de concessionária nacional, tem sido célere e flexível na atribuição de termos contratuais e pragmática nas soluções para os investidores.
Por seu turno, o vice-presidente executivo da Shell, Eugene Okpere, afirmou que as mudanças operadas no quadro legal do sector petrolífero angolano, desde 2017, estiveram na base do retorno da petrolífera no país.
Já o ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino Azevedo, realçou que o referido memorando permitirá a realização de um estudo conjunto para a exploração petrolífera das oportunidades existentes no país.
Destacou o retorno da Shell a Angola como resultado do trabalho do Executivo angolano na atracção de novos investimentos no sector de hidrocarbonetos, tendo em conta o potencial significativo de recursos petrolíferos existente no país.
Lembrou que Angola continua a ser o destino de eleição para vários e importantes investidores, num contexto contratual e fiscal que garante a criação de valor para o país e o justo retorno para os investidores.
Segundo Diamantino Azevedo, o Governo está focado no desenvolvimento de acções necessárias para atrair companhias internacionais de renome da indústria petrolífera que não operam em Angola.
Reiterou que Angola continua a criar as melhores condições políticas, sociais e económicas, para a atracção de investimento privado e aumento da produção de petróleo e gás no país.
A Shell é uma empresa multinacional petrolífera britânica com sede em Londres (Inglaterra), que tem como principais actividades a refinação de petróleo e a extracção de gás natural. OPF/QCB