Luanda - A Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG) esclareceu, esta quarta-feira, que a paralisação dos serviços no FPSO Dália do Bloco 17, a registar-se de 20 de Fevereiro a 26 de Março, não afectará "os compromissos da oferta do petróleo angolano no mercado internacional".
Em nota de imprensa, a instituição explica que se tratará de uma paragem programada, cujo impacto está acautelado nas projecções de produção estabelecidas pelas autoridades angolanas, com os investidores que fazem parte do Grupo Empreiteiro do Bloco 17.
Segundo a Concessionária Nacional, que refuta informações imprecisas veiculadas pela ANGOP, a paragem vai registar-se no FPSO Dália do Bloco 17, operado pela TotalEnergies, que produz em média 120 mil barris de petróleo por dia (KBPD).
"Ao contrário do que se especula, utilizando fontes externas ao sector petrolífero, trata-se, na verdade, de uma manutenção preventiva dos equipamentos, visando garantir, precisamente, a sua eficiência operacional e a redução de perdas de produção, no âmbito de um programa de trabalhos de periodicidade anual, aprovado pela ANPG e pelo Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás (MIREMPET)", sublinha.
A empresa sublinha que a filosofia de operações das instalações petrolíferas contempla a realização de trabalhos para a manutenção preventiva dos equipamentos essenciais ou críticos, com paragem completa ou parcial das instalações a cada quatro, cinco ou seis anos, por um período que varia de 20 a 45 dias.
A manutenção em causa, sublinha a nota , inclui uma série de intervenções, como a substituição de peças, equipamentos para motores, turbinas, equipamentos eléctricos, instrumentos de controlo, limpeza, pintura e outros.
No caso específico do FPSO Dália, a operação vai envolver mais de 500 técnicos especializados, entre colaboradores da TotalEnergies e prestadores de serviços, observando-se os elevados padrões de segurança, higiene e ambiente em vigor na indústria de petróleo e gás.