Luanda - A Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG) e empresas petrolíferas assinaram, esta quinta-feira, dois, dos quatros contratos previstos de concessão directa para iguais blocos petrolíferos da Bacia Terrestre do Kwanza.
Trata-se de blocos petrolíferos da Bacia Terrestre do Kwanza, designadamente o KON 2 e KON 11, com os contratos assinados esta quinta-feira, e o KON12 e KON 16, cuja rubrica dos documentos pela ANPG e pelos grupos empreiteiros acontece na sexta-feira, 26.
Partes destes Blocos já tiveram produção no passado, numa operação da petrolífera Fina, mas foram abandonados, entre 1997/1998, devido à destruição das suas infra-estruturas, sobretudo do pipeline (oleoduto) que servia para o transporte do petróleo bruto.
A atribuição dos blocos onshore enquadra-se na estratégia da Concessionaria Nacional de atenuar o declínio da produção, actualmente na ordem dos 1,1 milhão de barris/dia.
A referida estratégia já aprovada, em Decreto, de 2019, prevê o licenciamento de 55 novas concessoes, tendo já atribuido metade deste conjunto de blocos, dos quais os quatro blocos se inserem.
Com a assinatura dos contratos para os blocos KON 2, que será uma exploração pura, entram pela primeira vez no mercado as multinacionais americanas Intank Group, a Brite`s Oil and Gas e a canadense MTI Energy e outras empresas nacionais.
Para o bloco petrolífero KON11, onde a Sonangol aparece como operadora, o consórcio é compostos pelas empresas Brite´s e Atlas Group, a Simples Oil and Gas e a Omega Risk Solutions, estas últimas nacionais.
No acto previsto para esta sexta-feira, no quadro da assitura de outros dois blocos, o bloco KON 12 e o KON16, também estão envolvidas as mesmas empresas, compondo o consórcio.
A Sonangol, a MTI Energy, a Atlas Group e a Omega Risk e Solution estão com o KON 12, enquanto para o KON 16 está o Atlas Group, a Intank Group, a MTI Energy e a Brite`s.
Sem avançar o potencial dos blocos, o presidente do Conselho de Administração da ANPG, Paulino Jerómino, apenas considerou de “bom”.
Segundo o responsável, existe probabilidades dos mesmos campos entraram já em produção, visto que há blocos que foram abandonados , não por terem produzido até a exaustão, mas sim devido à falta de infraestruturas.
A Concessionária Nacional, a ANPG, garante continuar a trabalhar para o aumento da produção com a atração de novos investidores.NE/AC