Angolanos destacam clima de negócios no país

     Economia           
  • Luanda     Quinta, 12 Novembro De 2020    11h30  
Largo do Governo Provincial do Bié
Largo do Governo Provincial do Bié
Henri Celso

Luanda- A comunidade angolana na África do Sul ressaltou, na quarta-feira, o clima de crescimento no país, apesar dos condicionalismos provocados pela crise económica e social e pela pandemia da Covid-19.

Falando num simpósio em formato videoconferência, que decorreu no âmbito dos 45 Anos da independência de Angola, os angolanos destacaram os avanços no processo da moralização da sociedade, combate à corrupção, criação de um ambiente de negócios favorável para o investimento privado.

Durante o simpósio, que decorreu sob o lema “Independência, Liberdades, Desafios e Luta pelo Desenvolvimento Sustentável”, angolanos contribuíram com ideias e sugestões sobre a necessidade do investimento e valorização do capital humano, do relançamento das Escolas de Artes e Ofícios, a municipalização dos serviços de saúde pública, a aposta no turismo em grande escala, a promoção de campanhas de mobilização.

A propósito, o empresário Adão Queta, que abordou os desafios e do desenvolvimento sustentável, frisou que a guerra condicionou radicalmente  o crescimento socioeconómico do país.

“Hoje já sentimos um clima de negócios favorável e precisamos de encurtar a diferença entre o Produto Interno Bruto e os indicadores de desenvolvimento humano”, precisou.

Por seu turno, o activista dos direitos humanos e director do portal Club-K, José Gama, que abordou o percurso do país nos últimos 45 anos, frisou que o 11 de Novembro representa o evento político mais importante de Angola nos últimos 500 anos, por devolver a liberdade, a dignidade, a autodeterminação e a cidadania aos angolanos.

Ainda no quadro das celebrações da Independência Nacional, o programa reserva ainda uma  “Tarde de Kitutes”, com a exposição da gastronomia angolana, música ao vivo para promover jovens talentos, numa organização da FF Eventos.

O objectivo, segundo o coordenador da actividade, Hermenegildo Francisco “DJ Flaton”, é juntar angolanos para uma viagem a música e a gastronomia como factores de unidade e identidade nacional.

Durante o evento serão premiados jovens que melhor exprimem a afirmação da angolanidade na África do Sul.





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